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Repercussão da entrevista sobre o paradigma da comunicação segundo José Pacheco

A edição de maio da revista Educação tem como entrevistado destaque o professor José Pacheco, internacionalmente conhecido como o criador da Escola da Ponte, em Vila das Aves, Portugal, e nosso colunista. Na entrevista ele destaca que a aprendizagem acontece em uma relação tridimensional que […]

Publicado em 20/06/2023

por Redação revista Educação

A edição de maio da revista Educação tem como entrevistado destaque o professor José Pacheco, internacionalmente conhecido como o criador da Escola da Ponte, em Vila das Aves, Portugal, e nosso colunista. Na entrevista ele destaca que a aprendizagem acontece em uma relação tridimensional que chama de paradigma da comunicação, crítica avaliações como Ideb e Pisa, além de contar sobre seu terceiro e último grande projeto.  Para ler a entrevista no site, clique aqui.


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Confira, a seguir, a repercussão da entrevista com José Pacheco, O centro não é o aluno e nem o professor, por meio de alguns comentários feitos em nossas redes sociais. Os comentários aqui divulgados são os originais (sem alteração ou correção de português) e não fazem parte do posicionamento da revista Educação.

Comentários no Instagram

@ribeiroisraell: “É indispensável repensarmos o papel da escola e do processo de ensino-aprendizagem no cenário brasileiro. Sobretudo, dialogar sobre estratégias de enfrentamento a (des)educação vinculada aos ideias capitalistas”

@lidercisnenegro: “Eu penso bem semelhante nos pontos explanados. Recusam dialogar porque a educação tradicional é baseada no sistema prisional ao longo dos séculos para a vigilância e controle da sociedade. Promovem a segregação da educação para ampliar a segregação educacional. As escolas são as instituições de controle, os alunos são como réus, as provas são os meios de controle, os professores são feitos de vigilantes e juízes do sistema e a punição para quem não aprender exatamente o que é ensinado e como o sistema deseja, são punidos com notas baixas, reaprender o sistema ou a repetição dele. Se não se encaixar, ficará marginalizado e com poucas oportunidades. Saí de uma prisão que controla seu poder de escolha, que mutila seu ser e sua consciência e vai para uma prisão dos marginalizados”

@smlromao: “O problema é que esse tipo de escola não interessa ao sistema capitalista 🔥”

*Acompanhe a discussão completa em nossa rede: https://www.instagram.com/p/CthU4RiJ2ev/

José Pacheco
Divulgação da entrevista com José Pacheco no Instagram da revista Educação

Comentários no LinkedIn

—Marcelo Cordeiro Guimarães: “O que o Prof. Pacheco sugere, penso ser impossível ser replicado no Brasil, uma vez que nossa base de aprendizagem como educadores foi totalmente contrária. Demanda tempo, paciência e planejamento de longo prazo, coisa que no Brasil não se pensa desta forma”

—Eliza Ikeda: “Como é difícil de mudar na Educação… Digo isso porque eu mesma me senti totalmente perdida ao ouvir o professor José Pacheco no Congresso de Educação da Seicho-No-Ie. Fiquei com muitas dúvidas, muito medo de largar aquilo tudo que eu pretendia conhecer tão bem. Minhas certezas foram quebradas, e não havia nada para colocar no lugar. É extremamente desconfortável, com certeza. Mas, após muitas situações e impasses pedagógicos vividos na escola , vendo as crianças curiosas e inteligentes perderem a vontade de aprender na medida em que cresciam, decidi tentar fazer a aprendizagem acontecer de verdade. Que todos pudessem aprender, uns com os outros. Foi um longo percurso, mas valeu a pena, para cada criança, adolescente ou adulto envolvido. Sou muito grata as professor José Pacheco, e a todos os que acreditaram e contribuíram com o nosso projeto. Cresci muito nesse processo de busca, e tenho a certeza de que todos os alunos, professores e comunidade escolar também. Gostaria que, um dia, a escola fosse realmente um local delicioso para crianças, adolescentes e profissionais de todas as áreas. Que envolvesse a comunidade na aprendizagem. É extremamente gratificante ver a mudança de atitudes. Por que não?”

—Juliana Schwingel Broilo: “Obrigada Revista Educação pelo material que divulgam. Parece que os dias vão passando e as ideias de futuro vão escorrendo por entre os dedos, numa corrida insana entre manter as próprias condições materiais e de sanidade mental. Esse chamado de olhar para a comunicação como eixo central da aprendizagem faz muito sentido. E convida à profundidade de reflexão *com* a prática. Além do peso da proximidade. Do local. Do lugar. De estabelecer conexões com o próximo. De ter significado, sentido, propósito na aprendizagem… Aqui e agora. E aí acabo perdida. Como? Como praticar? Como distribuir o foco, a energia e o tempo disponíveis pra transformar a realidade em que vivemos? Por onde começar? Como manter? Muito além de teorias… Conceitos, debates,… parece que precisamos de grandes doses de coragem pra levar a diante projetos de sociedade com as nossas próprias mãos”

—Rodrigo Oliveira: “Na abordagem tradicional de ensino, o centro geralmente é o professor. O professor é responsável por planejar e ministrar as aulas, definir os objetivos de aprendizagem e avaliar o desempenho dos alunos. No entanto, ao longo dos anos, surgiram novas abordagens pedagógicas que colocam o aluno como o centro do processo de aprendizagem. Na perspectiva do aluno como centro, o foco é no desenvolvimento e nas necessidades individuais de cada aluno. O professor atua como facilitador, criando um ambiente de aprendizagem onde os alunos são encorajados a explorar, colaborar, solucionar problemas e construir o conhecimento de forma ativa. Essa abordagem mais centrada no aluno busca incentivar a autonomia, a motivação intrínseca e a capacidade de pensar criticamente. Os alunos são encorajados a participar ativamente das aulas, fazer perguntas, realizar projetos e resolver desafios, promovendo um maior engajamento e aprendizagem significativa. É importante destacar que, apesar de valorizar o papel do aluno como centro, a presença e o papel do professor ainda são fundamentais nessa abordagem. O professor assume o papel de guia, orientando os alunos, oferecendo suporte e promovendo uma aprendizagem efetiva”

—Melissa Acácio: “Pelas falas dele, acredito que devemos voltar os olhos para o sistema. Claro que as novas abordagens que abrem caminho para a construção do conhecimento e para a aprendizagem de forma ativa são muito importantes… mas ainda estamos presos ao mesmo sistema de há muito tempo: o professor amarrotado de conteúdo pra ministrar, calendário e prazos muito apertados, avaliações tradicionais… cadê os diretores? Cadê a revisão e a releitura do PPP? Cadê a formação continuada? A inovação vai além de ferramentas, a inovação parte da cultura, é preciso transformas a cultura educacional do país”

—Caroline Havranek Capilla Campoy: “A pergunta que fica é: A quem interessa que o sistema mude? A quem interessa que o salário do professor seja digno? A quem interessa que as escolas sejam centros de “cultura de aprendizagem“? A quem interessa que as escolas sejam equipadas? A quem interessa que a formação do professor seja atualizada? A quem interessa que o vestibular caia? Parabéns à Revista Educação pelo espaço de diálogo, reflexão e crítica desse tema que (esse sim) deveria ser o “centro” da discussão de interesse público de qualquer governo ou administração pública séria e responsável”

*Acompanhe a discussão em nossa rede: https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7075173007932948480

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