NOTÍCIA
Instituição mantém gestão de resíduos sólidos 100% eficiente, com zero envio de materiais ao aterro
Celebrando 50 anos de existência, a Escola Viva, localizada em SP, também comemora resultados efetivos no quesito sustentabilidade. Pioneira com trabalhos neste sentido, a instituição faz, por exemplo, uma operação de gestão de resíduos sólidos altamente positivo, com isso trata todos os seus resíduos, sendo que nada é enviado a aterros sanitários.
O trabalho gerou resultados em todas as três unidades da escola, localizadas na Vila Olímpia, na capital paulista. Desde janeiro deste ano, foram coletados 103.723 sacos de resíduos, gerando 14.420 kg de adubo orgânico, 10.195 kg de materiais recicláveis, 86.216 kWh de combustível energético e 65.151 kg de volume de Co2 economizado.
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Somente em fevereiro deste ano, a operação conseguiu coletar 1.235 sacos de resíduos, gerando 747 kg de adubo orgânico, 382kg de materiais recicláveis, 4565 kWh de combustível energético e 2.809 kg de volume de Co2 economizado. A ação, que teve início em setembro de 2023, faz parte de um pacote de outras atividades focadas no meio ambiente.
Desde 2012, a Escola Viva verticalizou a área de sustentabilidade para o conjunto das unidades, acompanhando seu crescimento com outros segmentos. Em 2014, a Viva deu início a um movimento junto ao Instituto Ethos para organizar indicadores neste sentido com o propósito de buscar soluções sustentáveis.
Somado a isso, a Viva firmou em 2019 uma parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) para construir uma matriz com planejamento e ações focadas no alinhamento de práticas de gestão, ações que integrassem e potencializassem as atividades, estabelecimento de indicadores de desempenho e acompanhamento e estrutura de governança e planos de comunicação.
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Disso, surgiram braços de ações, que incluem a ampliação da vegetação existente e da biodiversidade nos canteiros e jardins das unidades da escola, além da construção de um paisagismo que favoreceu polinizadores (75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas) e o meliponário, que cria abelhas nativas.
A Escola Viva, conhecida por se adiantar em questões relacionadas ao clima, iniciou processos de coleta seletiva em 1995, entregou uma casa da árvore sem interferir na vegetação em 1997 e, em 2000, construiu o primeiro prédio ecológico do país, o que na prática representa uma edificação feita com materiais reciclados, com sistema de captação de água, circulação de ar e luz para menos consumo de energia elétrica, uso de madeira certificada, entre outras ações.
“A sustentabilidade é um de nossos pilares. Em breve vamos rever nossos indicadores e estamos trabalhando para participar na COP 30, que será realizada em 2025, em Belém. Atuamos de forma ambientalmente responsável e buscamos melhorar nossa gestão de forma permanente”, conclui Marília Costa Dias, diretora pedagógica da Escola Viva.
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