NOTÍCIA
Sete professores que desenvolveram projetos de Educação Transformadora em diversos níveis de ensino, do Infantil ao Superior, foram celebrados por suas iniciativas durante a cerimônia de premiação realizada na Bett Brasil
O Prêmio Educador Transformador, que está em sua segunda edição e é promovido em conjunto pelo Instituto Significare, Bett Brasil e Sebrae com o objetivo de reconhecer projetos de educação transformadora desenvolvidos por professores de todo o país, anuncia os vencedores da etapa nacional.
Os resultados foram divulgados na tarde desta quarta-feira, 24, durante a Bett Brasil, maior evento de educação e tecnologia da América Latina e que está sendo realizado em São Paulo (SP).
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Dos 35 finalistas, provenientes de todas as regiões do País e presentes no evento, sete foram escolhidos como vencedores, um para cada categoria avaliada pela premiação e que abrangem os diversos níveis de ensino: educação infantil; ensino fundamental – anos iniciais; ensino fundamental – anos finais; ensino médio; educação profissional; EJA – educação de jovens e adultos e ensino superior.
Conheça os projetos vencedores em cada categoria:
A vencedora, em primeiro lugar, foi a Profa. Flaviana Bárbara de Souza Machado, de Silvânia, GO, com o projeto “Meu Corpo é Tesouro!”, que tem como proposta trabalhar junto às crianças, de forma lúdica, o delicado tema da prevenção aos abusos sexuais na infância, bem como de mostrar a importância do cuidado com o próprio corpo. Entre as atividades desenvolvidas no decorrer do projeto, rodas de conversa e de escuta junto aos menores e um tipo de jogo que foi criado para orientá-los e alertá-los sobre os tipos de toque que não devem permitir em seus corpos.
Em segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, as professoras: Luciana Lisboa, de Pomerode, SC, com o projeto “Das Schmetterlinghaus: Ciência na Educação Infantil”; e Joana Marques de Lima Saar Xavier, de Rio Branco, AC, com o projeto “Práticas Pedagógicas antirracistas e Educação Infantil: caminhos para a re(construção) de identidades de crianças bem pequenas”.
Em primeiro lugar, a Profa. Luana Alves, de Teresópolis, RJ, foi a vencedora, com o projeto “Empreendedores da Terra”. A prática consistiu em incentivar o empreendedorismo e o sentimento de pertença à comunidade, a partir dos relatos de empreendedores rurais locais, convidados a falar aos estudantes sobre suas trajetórias de vida, como começaram a empreender, os desafios presentes no dia a dia dos negócios, entre outras questões, iniciativa que também contribuiu para valorizar personalidades da própria região.
O segundo lugar na categoria ficou com a Profa. Alessandra da Silva Macedo, de Portão, RS, com o projeto “Pequenos Programadores”. A terceira colocação foi da Profa. Wanessa Ranielle Rodrigues Trajano Costa, de Aparecida de Goiânia, GO, com o projeto “Meliponicultura na escola: Protegendo as Polinizadoras e o Meio Ambiente”.
O vencedor, em primeiro lugar, foi o Prof. Francisco Celso Leitão Freitas, de Brasília, DF, com o projeto “RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo)”. A prática se utilizou de diferentes expressões culturais e artísticas, sobretudo a música (com destaque para o gênero Rap, por seu forte apelo reflexivo e social), para oferecer novas perspectivas de ressocialização para adolescentes que cumprem medida socioeducativa com restrição de liberdade, em uma instituição voltada a essa finalidade no DF.
Em segundo lugar na categoria, ficou o Prof. Felipe Salvador Weissheimer, de Florianópolis, SC, com o Projeto “Robô Aranha: das ondas cerebrais (EEG) à Inteligência Emocional”; e, na terceira posição, o Prof. Jurandi Souza Xerente, de Tocantínia, TO, com o projeto “Etnomatemática: kuiwdê nitro ‘tora grande da corrida de tora”.
Em primeiro lugar, A Profa. Daniele Andressa Bassanesi, de Naviraí, MS, venceu a categoria com o projeto “Tony Bank: Ferramenta de Educação Financeira Aliada à Construção de Competências e Valores Socioemocionais”. A prática consistiu em aliar conceitos de Educação Financeira ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como autonomia, responsabilidade, organização, entre outros. Para isso, foi criado um “banco”, o “Tony Bank”, no qual os estudantes acumulavam pontos de acordo com a sua pontualidade, compromisso com as entregas acadêmicas, entre outros critérios. A cada bimestre, a bonificação acumulada era revertida para a “compra” de itens obtidos junto à comunidade escolar.
O segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, com os professores: Clóves Vicente Lins, de Marataízes, ES, com o projeto “Desvendando a Restinga por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos”; e Cláudia Becker da Cunha, de Leoberto Leal, SC, com o projeto “Movimento é Saúde”.
A Profa. Leila Cristina Nunes Ribeiro, de Macapá, AP, conquistou o primeiro lugar e venceu a categoria com o projeto “Mulheres de Fibra”. A iniciativa uniu incentivo à Ciência, criação de novas perspectivas de atividade profissional para as alunas do Curso Técnico em Edificações no Instituto Federal do Amapá e sustentabilidade, ao promover o reaproveitamento de fibras que seriam descartadas de forma inadequada na natureza para a composição de materiais cerâmicos, reaproveitados em diversos procedimentos na construção civil.
O segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, com os professores: Alana Eltz dos Reis, de São Caetano do Sul, SP, com o projeto “SENAI Inclusivo: Desenvolvendo um Modelo para Inclusão de Alunos Cegos na Tecnologia da Informação”; e Getúlio Jorge Stefanello Júnior, de Frederico Westphalen, RS, com o projeto “Caracterização Técnica e Econômica de Propriedades Rurais”.
O vencedor, em primeiro lugar, foi o Prof. João Luiz Pereira da Costa Ferreira, de Feira de Santana, BA, com o projeto “Pretitude em Foco”. Por meio de um ensaio fotográfico produzido e protagonizado pelos próprios alunos, utilizando joias e pedras preciosas em alusão àquelas que foram roubadas do continente africano durante a colonização europeia, o projeto teve como objetivo valorizar o povo negro (a maioria dos estudantes na escola onde a iniciativa foi aplicada declara-se preta ou parda) e promover o seu empoderamento.
O segundo lugar na categoria foi para a Profa. Núbia da Costa Pantoja, de Manaus, AM, com o projeto “Empreendedorismo na EJA: Produção de Hidratante Corporal como Fonte de Renda”. A terceira colocação foi para o Prof. Wagner Severgnini, de Caçador, SC, com o Projeto “Lar sem Frestas”.
O vencedor foi o Prof. Fabricio Pelloso Piurcosky, de Campo Mourão, PR, que conquistou o primeiro lugar com o Projeto “Integrow – Ecossistema de Inovação do Integrado”. A iniciativa surgiu a partir da preocupação dos alunos da própria instituição de ensino superior que queriam uma formação que fosse além do “básico” para o exercício da atividade profissional, agregando, por exemplo, habilidade fundamentais como inovação e empreendedorismo. O projeto estabeleceu parcerias com startups e outras instituições, ressaltando a importância das redes para a formação dos estudantes, na chamada “Trilha Empreendedora”.
O segundo lugar na categoria ficou com a Profa. Quezia da Silva Rosa, de Ariquemes, RO, com o Projeto “Soluções de Baixo Custo para Manutenção de Produção Pecuária na Seca”; e a terceira colocação, com a Profa. Luciana de Lima, de Fortaleza, CE, com o projeto “Tecnodocência”.
Os sete vencedores receberam, além do troféu, um pacote completo com o custeio de todas as despesas para participação em evento de educação (a ser definido) e um notebook.
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Ao todo, quase 3.500 projetos foram inscritos na segunda edição do Prêmio Educador Transformador. Após análise pela banca de jurados da premiação – composta por professores, mestres e doutores em Educação e especialistas da área, foram divulgados os resultados das etapas estadual e regional (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste), da qual saíram os 35 finalistas (sete de cada região do país, um para cada categoria avaliada no Prêmio) que chegaram à fase nacional da premiação.
Todas as informações e atualizações sobre o Prêmio Educador Transformador podem ser acompanhadas pelo site: www.educadortransformador.
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