Dos milionários estadunidenses, 88% se formaram em algum curso superior. Mais da metade desses milionários (52%) possuem cursos de mestrado ou doutorado. É o que revela o National Study of Millionaires — um mapa sobre o perfil dos mais ricos nos EUA. Segundo o estudo, é o […]
Dos milionários estadunidenses, 88% se formaram em algum curso superior. Mais da metade desses milionários (52%) possuem cursos de mestrado ou doutorado. É o que revela o National Study of Millionaires — um mapa sobre o perfil dos mais ricos nos EUA. Segundo o estudo, é o diploma em si que importa para esta parcela da população e não a etiqueta de universidades de renome que este diploma detém.
Para o especialista em educação e internet com mais de 15 anos de experiência Alfredo Freitas, a procura pela qualidade de ensino está pressupondo a procura por universidades tradicionais nos EUA. O educador afirma que aumentou, inclusive, a procura pela formação continuada em cursos de mestrado e doutorado de forma remota nos EUA. Aliás, dados recentes divulgados nos Estados Unidos mostram que 68% dos alunos de cursos online são profissionais experientes.
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“A maneira como as pessoas estudam está mudando. Já saímos de uma realidade de ensino mais presencial para uma realidade virtual e global. Ou seja, um estudante do interior de Pernambuco pode estudar numa universidade da Inglaterra, assim como um estudante de Florianópolis pode se formar numa universidade americana. Não há fronteiras no ensino do futuro”, avalia Alfredo, diretor da universidade americana Ambra University que a mais de 10 anos forma em português estudantes do mundo inteiro.
Freitas considera que embora haja um aumento significativo de estudantes em idade universitária que escolhem a educação online, a maioria dos estudantes online já são profissionais de carreira. Nos EUA, o perfil do aluno online é de 32 anos de idade, o que mostra que já é um profissional que transita entre as carreiras.
De acordo com a pesquisa estrangeira, 22% dos alunos de pós-graduação nos Estados Unidos estudam exclusivamente online em comparação com 11% dos alunos de graduação. Quanto mais alto o nível de carreira e mais experiente é o profissional, menos tempo ele terá para estar em sala de aula.
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Outro estudo, o mapa World Innovation Summit for Education (Wise), mostra que até 2030 a maior parte do ensino no mundo será personalizada e online. Uma mudança que já começou e é irreversível, segundo Freitas. “A tendência mais online do ensino e a busca por cursos de mestrado e doutorado deverão ser seguidas além da categoria dos mais ricos e passar a refletir em toda a sociedade, de modo geral, nos próximos anos”, avalia Alfredo Freitas.
Nos EUA, o perfil atual de estudantes EAD já consolida o perfil de ‘trocador de carreiras profissionais’ — o profissional que opta por seguir uma formação online distinta para adquirir e ampliar o escopo de trabalho. Segundo o Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil, 53% dos estudantes EAD são mulheres, quase metade desses, 49,78%, têm entre 31 e 40 anos, sendo que a maioria trabalha.