NOTÍCIA
Se o professor tem essa experiência e está ciente de seus benefícios, torna-se mais fácil transmiti-la aos alunos.
Praticar a mindfulness diariamente e sempre nos mesmos horários – depois do intervalo, por exemplo – ajuda a incorporar o hábito.
Iniciar a meditação com um “sino da meditação” – que começa com um som mais estridente e vai silenciando aos poucos – pode ser uma maneira interessante de sinalizar que a prática vai começar. Este link, do site da Comunidade de Mindfulness de Washington, oferece sons de sinos virtuais. Aplicativos para celulares gratuitos são outra opção para escolher diferentes sinos, como o Mindfulness Bell e o Conscious, ambos para Android.
Convidar os alunos a sair das mesas e sentar no chão em círculo pode ser uma maneira de mostrar que a atividade é especial. Devem evitar sair da sala ou manter conversas paralelas apenas por um curto espaço de tempo.
Incentivar os alunos a relatar como se sentiram durante o processo, apontando aspectos que os distraíram ou desafiaram, é uma maneira de ir aperfeiçoando a prática.
Uma forma de ajudá-las a prestar atenção em sua respiração e nos movimentos do corpo é fazer com que deitem de costas, com um bichinho de pelúcia colocado em sua barriga. Em seguida, pede-se que elas observem, por um intervalo de tempo, como o bichinho sobe e desce quando inspiram e expiram.
1. “Sente-se com a postura ereta e de olhos fechados, ficando quieto e calmo.”
2. “Preste atenção no som que você vai ouvir até que ele tenha acabado totalmente.”
3. “Toque o ‘sininho de meditação’ ou deixe a tarefa a cargo de um aluno.”
4. “Levante o braço quando você não estiver mais ouvindo o som.”
5. Depois que todos levantarem as mãos: “Agora, devagar e prestando atenção ao seu movimento, coloque o braço no seu peito ou sobre seu estômago
e apenas sinta sua respiração”.
6. “Inspire”, “expire” – essas palavras ajudam a não se dispersarem.
7. “Toque o sino para finalizar.”
*As orientações são para uma prática de 2 minutos – um minuto de escuta e outro de respiração. O professor pode prolongar a prática e incluir mais passos de acordo com a adaptação da classe e a idade dos alunos.
Fontes: Megan Cowan, codiretora do programa Mindful Schools, na Califórnia (www.mindfulschools.org), e Centro de Ciências Greater Good, da Universidade da Califórnia em Berkeley.