NOTÍCIA

Formação docente

Para a aula não ser como antes da pandemia, professor precisa de apoio

Colégio Santa Maria, SP, oferece formação a seus educadores para as boas experiências do período de aulas remotas não se perderem. Metodologias ativas, aprendizagem baseada em projetos e neurociência estão entre os temas

Publicado em 02/09/2021

por Redação revista Educação

O Colégio Santa Maria está de olho nas experiências impostas pela pandemia no ensino e aprendizagem, tanto que lançou o curso Professores Memoráveis a seus educadores. O intuito é mesclar pontos positivos do ensino remoto vivenciados nesses últimos meses

O Núcleo de Educação e Tecnologia da Informação (NETi) do colégio, que se localiza na capital paulista, é o responsável pela formação. Segundo a instituição, não se trata de treinamento de tecnologia, mas um aprofundamento sobre suas possibilidades e formas de reter a atenção do aluno.

Leia: Boa formação docente inclui teoria e prática, mas também humanização e constância

“Os alunos vivenciaram e aprovaram novas abordagens, então a aula não pode mais ser como antes da pandemia”, declara Muriel Rubens, coordenador da área. 

aula pandemia

Foto: Envato Elements

Troca de experiência

Os temas de aprofundamento são apresentados em aulas, oficinas e podcasts semanalmente, ao vivo, no canal interno do Santa Maria – e ficam disponíveis para quem prefere acompanhá-los em outro momento.

Os conteúdos foram definidos após enquete com os professores e ali estão, por exemplo, metodologias ativas, aprendizagem baseada em projetos, ferramentas para aprendizagem e conceitos da neurociência que explicam o funcionamento do cérebro na aprendizagem.

Todo o conteúdo foi elaborado internamente, pela equipe do NETi e com a colaboração de alguns professores, que prepararam oficinas para compartilhar suas experiências em trabalhos ou estratégias que estão desenvolvendo com seus alunos.

Ao final da formação, em 13 de setembro, os participantes devem apresentar projetos criados fazendo uso do conteúdo do curso.

“Com a troca de experiências e conhecimento entre os professores de diferentes níveis, nossa expectativa é potencializar a comunidade de aprendizagem ampliando a fluência digital e o repertório metodológico tendo como foco o aluno”, diz Aghata Lima, supervisora de tecnologia educacional do Santa Maria.

Aluno estimulado

Professora de ciências do 7º ano, Caroline Mieko tem utilizado games em sala de aula, mas foi no curso que vislumbrou a possibilidade de os próprios alunos criarem os jogos.

“A formação de professores nos auxilia a acessar mais ferramentas disponíveis. Além disso, o curso estimula o professor e é bem elaborado, tanto para quem tem mais dificuldade com os novos recursos, como para o aprofundamento de quem já está mais habituado às ferramentas tecnológicas”, acredita.

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Redação revista Educação


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