ARTIGO
A solidez da proposta pedagógica da escola tendo como premissa a complexidade do sujeito em contínuo desenvolvimento é o X da questão (in)disciplinar, independentemente da modalidade, seja ela presencial ou remota
Publicado em 13/04/2021
Por Silvia Fiorese*: A abordagem que permeia toda a proposta pedagógica do Cel.Lep é a crítico-reflexiva. Sendo assim, iniciamos modestamente a nossa interação com a seguinte provocação: como, no meu meio educacional, a (in)disciplina é interpretada?
Para dar continuidade a esse raciocínio, compartilho aqui a síntese das minhas longas conversas com coordenadores e docentes de várias escolas nos mais de 30 anos de jornada acadêmica, em duas principais correntes de pensamento:
Assista: O desafio da formação continuada
Na perspectiva de Rego (1995), os fatores acima mencionados têm impacto imediato no fazer pedagógico de cada instituição escolar:
O modo como interpretamos a indisciplina (ou a disciplina), sem dúvida, acarreta uma série de implicações à pratica pedagógica, já que fornece elementos capazes de interferir não somente nos tipos de interações estabelecidas com os alunos e na definição de critérios para avaliar seu desempenho na escola, como também no estabelecimento dos objetivos que se quer alcançar.
No Cel.Lep, a nossa proposta pedagógica favorece a segunda linha de pensamento, pois nos posicionamos como uma escola que atua no desenvolvimento da competência linguístico-comunicativa da língua estrangeira e, paralelamente, na formação integral dos nossos alunos. Na mesma premissa, a capacitação docente tem como dimensão as áreas (a) didático-pedagógica e (b) afetiva na construção de vínculos entre professores e alunos.
Isto posto, no que tange à (in) disciplina, a nossa prática pedagógica, tanto nas modalidades presencial ou remota simultânea, que entende o papel do professor como mediador na resolução de conflitos, é vista como objeto de reflexão e ação nas seguintes frentes:
Em suma, a conduta dialógica no Cel.Lep tem favorecido a mencionada mediação de conflitos acima, bem como as intervenções pedagógicas em relação à atitude apática, disciplinada em excesso, não questionadora, obediente, passiva, não condizente à formação integral de um sujeito autônomo e protagonista da sua vida na atual sociedade da aprendizagem.
E na sua escola, como tem sido a atuação pedagógica visando uma convivência social cada vez mais democrática?
*Silvia Fiorese, academic director at Cel.Lep.
Mais informações pela Central de Atendimento do Cel.Lep no (11) 2388-0483 ou pelo site www.cellep.com.br.
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