A gamificação na escola pode fazer com que os alunos participem do processo de aprendizagem de forma mais dinâmica e ativa
Aplicar elementos e mecânicas de design de jogos em outros contextos, que não o de games, é o que define a gamificação. Ele está sendo usado em sala de aula pois torna a aprendizagem mais próxima à linguagem que as crianças e adolescentes usam no momento de lazer. Assim, é mais fácil engajar os estudantes no processo e estimular a criatividade.
Como um professor pode gamificar as aulas de maneira simples? Olga Martín, do site espanhol Educación 3.0, sugeriu cinco modos de discutir conteúdos segundo esta lógica. Confira:
1 – Transforme o conteúdo em uma narrativa. Use a criatividade e a paixão pela disciplina para que o caminho a ser seguido na matéria seja contado como uma história.
2 – Chame as matérias e assuntos a serem estudados de fase ou nível. Assim, os alunos serão motivados a “passá-las”. Além disso, Olga sugere que as fases se tornem um indicador individual da aprendizagem para cada aluno.
3 – Lições de casa, tarefas de sala ou provas podem ser os desafios. Um jogo completo é composto da soma dos desafios pelos quais se vai passando. Com eles, é possível adquirir habilidades progressivamente, assim como nos exercícios da escola. O objetivo final deste jogo é aprender.
4 – Os alunos serão os protagonistas da narrativa do game: os jogadores. Olga alerta, porém, que nem todos eles têm o mesmo perfil. Citando o pesquisador Richard Bartle, os divide entre Conquistadores, Exploradores, Socializadores ou Competidores.
5 – O artigo também sugere trabalhar com o sistema de “vidas“, que os alunos podem perder ou ganhar ao longo do processo de aprendizagem. O jogo pode começar com um número limitado delas, que devem ser administradas pelos alunos para que não se chegue ao “Game Over”.