NOTÍCIA
Levantamento da revista Educação indica que Câmara teve 37 projetos de lei ordinários apresentados para a educação no 1º mês de trabalhos; Senado teve três propostas
Publicado em 19/03/2024
No 1º mês dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional, os deputados federais protocolaram 37 projetos de lei ordinários que guardam alguma relação com a educação, enquanto os senadores apresentaram três textos nesse sentido, segundo levantamento desta reportagem que analisou o período entre 5 de fevereiro, data de reabertura do Congresso, e 8 de março.
Na ala mais governista da Câmara, destaca-se o projeto do deputado Reimont (PT-RJ), que propõe a instituição de uma campanha permanente nas escolas públicas e privadas contra a ‘aporofobia’, prática que ele classifica como “aversão, rejeição, medo, hostilidade, desprezo ou ódio às pessoas por sua condição de pobreza ou de miserabilidade”.
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O deputado Padre João (PT-MG) sugere uma poupança para alunos do ensino médio de escolas comunitárias credenciadas no âmbito da educação do campo. Natália Bonavides (PT-RN) quer que crianças tenham direito a vagas nas creches e escolas públicas dos endereços mais próximos, e Tadeu Veneri (PT-PR) reivindica aulas sobre direitos humanos e combate ao racismo nas universidades públicas e privadas e nas escolas públicas.
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) quer instituir uma política nacional chamada Mais Cultura nas Escolas, com transferência de recursos para atividades de formação cultural.
Na bancada da oposição, Eli Borges (PL-TO) quer prorrogar o Plano Nacional de Educação de 2014 até 2030. O documento expira neste ano, mas um novo documento ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional.
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e dr. Luiz Ovando (PP-MS) propõem que nenhuma criança seja proibida de frequentar escolas por não estar vacinada contra a covid-19. Já o Delegado Caveira (PL-PA) quer mudar regras de unidades de segurança para jovens e adolescentes e sugere a permissão do porte de armas por agentes socioeducativos.
Mais ao centro, um projeto de Marcos Soares (União-RJ) proíbe o uso de celulares e outros dispositivos tecnológicos por alunos da rede pública e privada dentro das salas de aula. Texto semelhante foi apresentado pelo pastor Sargento Isidório (Avante-BA) nesse período.
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Renata Abreu (Pode-SP) quer ampliar as cotas dos concursos seletivos para instituições de ensino superior, para incluir pessoas com deficiência. Já Bacelar (PV-BA) sugere restringir as cotas sociais apenas àqueles que cursaram integralmente o ensino fundamental e médio na rede pública, em vez de contemplar alunos que só cumpriram a fase média.
Amom Mandel (Cidadania-AM) sugere que os estados destinem parte das verbas do Fundo da Educação Básica (Fundeb) para escolas que tenham salas multifuncionais para o aprendizado especializado de alunos com Transtorno do Espectro Autista.
Rafael Prudente (MDB-DF) propõe o programa Segurança nas Escolas, que obriga a prestação de segurança armada nas redes pública e privada de educação básica.
No Senado, a senadora Augusta Brito (PT-CE) quer obrigar que bibliotecas de escolas públicas tenham obras em defesa da equidade de gênero e da proteção das mulheres.
Já Alessandro Vieira (MDB-SE) deseja proibir o critério geográfico para a implementação da Lei de Cotas. Flávio Dino, antes de ingressar no Supremo Tribunal Federal, protocolou um texto que cria a Política Nacional de Leitura e Escrita, com o estabelecimento de parcerias com instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras.
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Esta matéria faz parte do nosso novo projeto, Revista Educação em Brasília: um giro diretamente da capital federal sobre os principais acontecimentos que envolvem o setor educacional.
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Um giro diretamente de Brasília sobre os principais acontecimentos que envolvem o setor educacional