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Jovens e os estudos: empregabilidade, depois fazer o que gostam

Razões que movem os jovens brasileiros a escolher a área de estudo e atuação estão no foco da pesquisa Flash: Por que estudamos? realizada pela Fundação SM e lançada em junho. O levantamento integra a ampla pesquisa do Observatório da Juventude na Ibero-América, feita simultaneamente […]

Publicado em 13/07/2023

por Redação revista Educação

Razões que movem os jovens brasileiros a escolher a área de estudo e atuação estão no foco da pesquisa Flash: Por que estudamos? realizada pela Fundação SM e lançada em junho. O levantamento integra a ampla pesquisa do Observatório da Juventude na Ibero-América, feita simultaneamente no Brasil, Espanha, México e Chile.


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Ao todo, foram ouvidos 1.600 jovens entre 15 e 29 anos nestes quatro países cuja Fundação SM está presente. A amostragem brasileira compreende 400 entrevistas com jovens de várias regiões do país que responderam a perguntas referentes, por exemplo, a empregabilidade, orientação profissional e valor da educação.

Oportunidades

Quando perguntados sobre a motivação que têm diante dos estudos, 27% afirmam que a dedicação tem em vista a melhor empregabilidade. Alternativas como ‘interesse por aprender’, ‘ser uma pessoa qualificada’, ‘fazer o que gosta’ ou ainda, ‘mudar o mundo’ aparecem em posições inferiores na ordem de prioridade.

Nesta linha, a opção pela área de estudos, no caso brasileiro, é determinada mais pelas oportunidades profissionais (34%) do que pela vocação propriamente (13%). Em consequência, na comparação com jovens dos outros países analisados (Chile, Espanha e México), os brasileiros são os menos propensos a estudar para fazer o que gostam. Assim, a vocação profissional não é, no geral, para eles uma prioridade na escolha dos estudos.

A percepção brasileira é a de que o sistema educacional do país prioriza tanto a competência profissional e a ‘cultura do esforço’ quanto a formação de pessoas competitivas para enfrentar o mercado de trabalho.

A pesquisa Flash destaca ainda que 73% consideram que a formação profissional se adapta melhor do que a formação universitária às demandas em constante mudança no mercado de trabalho.

Já 82% dos jovens afirmam que a sociedade dá mais importância à posse do diploma do que a ser uma pessoa qualificada. E 83% consideram que a educação deveria se concentrar mais no desenvolvimento de habilidades aplicáveis ao mundo profissional. Da mesma forma, acreditam que a oferta de vagas acadêmicas deveria estar vinculada às necessidades de mercado.

empregabilidade
Levantamento indica que ter uma melhor empregabilidade vem antes da vontade de fazer o que gosta
Foto: shutterstock

O Observatório da Juventude

Segundo a instituição, o objetivo do estudo é descobrir, em curto prazo, nos países em que o levantamento se realiza, a opinião dos jovens sobre um tema específico. E, a partir daí, proporcionar o compartilhamento e análise de dados e relatório de resultados de forma ágil. Trata-se de uma forma de ajudar escolas e entidades educacionais na tomada de decisões para uma educação de qualidade destinada a crianças e jovens.

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Autor

Redação revista Educação


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