Crédito da imagem: Acervo Colégio Queiroz Brunelli
Uma biblioteca escolar tem a função primordial de incentivar a leitura e cultivar este hábito entre os estudantes, dando suporte à aprendizagem na sala de aula.
Por esta causa nobre, foi sancionada em 2010 a lei 12.244, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino. De acordo com a lei federal, instituições de ensino públicas e privadas têm até maio de 2020 para se adequarem ao texto, montando salas de leitura com acervos compostos por, no mínimo, um título para cada aluno matriculado.
Porém, a simples criação das bibliotecas em todas as unidades escolares não garante a utilização ideal deste espaço como agente transformador na educação. Muitas escolas, que hoje já possuem salas de leitura, as subutilizam, deixando de fomentar o acesso ao livro e todo o suporte ao ensino na sala de aula que este pode fornecer.
Para que a biblioteca escolar assuma esse papel de destaque na instituição de ensino a gestão organizada do espaço é fundamental. Acervo atrativo, catalogação por cores, integração com conteúdo digital e atividades lúdicas de estímulo à leitura, são algumas das ferramentas para contribuir neste processo.
Atuando no mercado educacional desde 1993, a Prima, empresa desenvolvedora dos sistemas SophiA para escolas e bibliotecas, desenvolveu um software focado no gerenciamento de bibliotecas escolares, o Philos. Segundo Eduardo Voigt, diretor da empresa, o objetivo é facilitar e organizar o funcionamento destes espaços. “Por meio de controles simples que possibilitam empréstimos e devoluções, classificação dos títulos por cores, relatórios de acesso, entre outras funcionalidades, o gestor da biblioteca ganha tempo na administração para fomentar a leitura de fato entre os estudantes”, afirma Voigt.
A lei das bibliotecas escolares deve criar uma corrida para adequação das instituições, mas o fomento do hábito de leitura do brasileiro se dará de fato quando as instituições de ensino perceberem a atenção que deve ser dedicada aos espaços, seja na sua organização ou na inserção destes ambientes na rotina dos estudantes.
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