NOTÍCIA
O orientador educacional João Jonas fala sobre a liberação e proibição do uso dos celulares na sala de aula, neste episódio
Publicado em 31/05/2024
Proibir ou liberar o celular na sala de aula? Quem responde essa pergunta é o orientador educacional João Jonas Veiga Sobral. Neste episódio, João Jonas, que também é professor de língua portuguesa e colunista na revista Educação, debate o papel da família e das instituições de ensino nesta decisão de usar ou não o celular na escola.
“É fundamental que se eduque o jovem para o uso [do smartphone]. Podemos entrar na discussão de que, de fato, não é uma palestra sobre direito digital, sobre cyberbullying. Não é assim, por que senão bastaria uma palestra sobre citologia, uma palestra sobre trigonometria. Existe um processo gradativo, com exercícios, com avaliações, com feedbacks, um projeto com toda uma sistematização metodológica para que se aprenda”, analisa no episódio João Jonas.
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Para o colunista da revista Educação, também é preciso que a comunidade educativa faça um ‘debruçar consistente’ sobre o papel do celular não só na vida dos jovens, mas no dia a dia de todas as pessoas, com a finalidade de entender qual é a proposta de educação para as faixas etárias. O orientador educacional ainda reflete sobre qual foi o planejamento utilizado para proibir o uso dos smartphones na sala de aula.
“Será necessário que em reuniões pedagógicas, em reuniões de pais e mestres se estabeleçam, de fato, diretrizes, percursos, caminhos para aqueles três processos: o letramento digital, o cuidado com as emoções, a questão da ferramentas…Dizer para esses jovens, que eles precisarão do celular para dar conta da vida, os jovens precisarão da escola, de todas as ferramentas naturais que as escolas oferecem para dar conta da vida, e eles não podem estar dissociados”, alerta Jonas.
O episódio tem a mediação de Tatiana Pita, mestre em educação, contadora de histórias e professora na Casa Educação.
“As justificativas dos colégios para a interdição dos aparelhos e similares se basearam em constatações óbvias: perda de concentração dos alunos, prejuízos cognitivos na aprendizagem, indisciplina, bullying digital, ansiedade dos jovens, maus resultados no Pisa, perda de habilidades motoras e por aí vai. A medida chegou tarde às escolas brasileiras e, em muitas instituições, de forma atabalhoada e improvisada e revelou mais desespero da comunidade educativa (pais e escolas) do que um debruçar consistente, lúcido e estudado da situação que há anos já se anunciava perigosa e até catastrófica.” Leia o artigo completo clicando aqui.
Escute no Spotify:
–Apple: ttps://open.spotify.com/episode/0AH9iwApItwNlC2HcQOMnIh
–Deezer: https://deezer.page.link/38EwjRrYsCxZzt1Q7
*Este episódio sobre proibição do celular nas escolas também está disponível no YouTube. Assista:
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