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Conhecimento

Escola Lourenço Castanho inova e inaugura exposição itinerante

Objetivo é despertar o olhar cultural e criativo dos alunos. A primeira mostra é japonesa e uma parceria com a Galeria Ricardo Von Brusky

Publicado em 21/03/2024

por Redação revista Educação

mostra Acervo da Galeria Ricardo Von Brusky, uma das mais renomadas do Brasil faz parte da mostra da Escola (Foto: Arquivo pessoal)

Para despertar a formação cultural dos jovens e ampliar sua visão de mundo, a Escola Lourenço Castanho, rede privada de ensino básico de São Paulo, criou uma mostra permanente de arte. A primeira exposição itinerante tem parte do acervo da Galeria Ricardo Von Brusky, uma das mais renomadas do Brasil.

A iniciativa de trazer obras de uma galeria de arte para dentro da escola é pioneira em São Paulo, segundo Alexandre Sayad, consultor da Escola Lourenço Castanho. “A arte traz história, estética e uma série de conceitos que servem de base para a criatividade. Ela não é uma disciplina para o currículo, mas a construção de um novo olhar para entender a vida”, diz Sayad, também colunista na revista Educação.

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Como detalha o consultor, a criação de um local permanente para mostras de arte na Lourenço Castanho faz parte do projeto pedagógico de usar espaços da cidade para aprendizado.

“Para o aluno gostar de arte, precisa ter contato com ela. Como não temos cultura de visitação de museus, queremos incentivar isso desde cedo. E, sem contato com a arte, os jovens não aprenderão a olhar o mundo sob uma nova perspectiva”, estimula Alexandre Sayad.

Alexandre Sayad

Alexandre Sayad, consultor da Lourenço Castanho
(Foto: Divulgação)

A mostra na Lourenço Castanho

A visitação será aberta para alunos, pais, colaboradores e demais unidades da Escola Lourenço Castanho. Ela não está disponível para o público em geral, mas a instituição estuda ampliar o acesso para escolas do interior e litoral, escolas públicas e associação de moradores da região.

Em relação ao aprendizado da arte, os professores estão livres para propor trabalhos curriculares com base na mostra, segundo Alexandre. “Os educadores terão agenda aberta para trabalhar no espaço da galeria e podem envolver os alunos na produção de pesquisas e trabalhos.”

Cultura japonesa

As peças são da mostra Japão: do antigo ao contemporâneo e incluem armaduras de samurai e obras de artistas nipo-brasileiros como Tomie Ohtake, Manabu Mabe e Flávio Shiró. Segundo Alexandre, o tema da exposição foi escolhido com base na familiaridade dos jovens com a cultura japonesa.

“São Paulo já respira essa cultura e os alunos têm contato com ela por meio dos games, animês, mangás e gastronomia. Pelas histórias de samurai, o Japão também desperta interesse como cultura pop, mas o grande objetivo da exposição é registrar a ancestralidade da presença japonesa no Brasil.”

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