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Estudantes de Manaus ganham 16 medalhas em Olimpíada Internacional de Matemática

Foco e investimento contínuo em competições nas Escolas IDAAM trouxeram quatro primeiros lugares nos processos seletivos de grandes universidades federais e 26 aprovações em cursos de engenharias somente em 2021

Publicado em 03/06/2021

por Redação revista Educação

Dos 19 alunos das Escolas IDAAM que participaram da Olimpíada Internacional da Tailândia, a TIMO, considerada uma das maiores e mais importantes competições acadêmicas de nível internacional, 16 conquistaram medalhas de honra ao mérito. IDAAM estão localizadas em Manaus,  Amazonas, e associadas à Inspira Rede de Educadores. Participaram jovens do 6º ano do ensino fundamental ao 2º ano do médio. Realizada em abril deste ano, a grande final mundial contou com a participação de 19 alunos da escola.

Anylla Duarte, aluna do 1º ano do ensino médio – que já conquistou 19 medalhas em competições olímpicas – foi a grande revelação da temporada e trouxe para casa a Estrela do Mundo, que reconhece a estudante como a melhor do Brasil em sua categoria. “A minha vida acadêmica mudou. As participações, conquistas e o aprendizado, tudo é uma experiência incrível”, comemora.

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alunos olimpíada

Estudantes da IDAAM (fotos: reprodução)

Experiências que geram retorno positivo

Organizadas por universidades ou instituições ligadas à educação, as Ligas Olímpicas com resultados internacionais já são parte da rotina dos estudantes do IDAAM há pelo menos três anos. Mas as competições internas chegaram muito antes disso. “Em meados de 2015, já promovíamos competições dentro de casa com projetos como o Ortagrafando e o Calculando, que reuniam alunos do ensino fundamental. A experiência mostrou que as competições potencializam o domínio da norma culta da língua portuguesa, a capacidade de se expressar e o enriquecimento do vocabulário, além da agilidade no raciocínio lógico”, destaca Luciana Araújo Barbosa, diretora de supervisão acadêmica do IDAAM.

De lá pra cá, a escola não parou mais. Foram mais de 750 medalhas, em Olimpíadas do Conhecimento em nível estadual, nacional e internacional, inúmeros primeiros lugares nos processos seletivos de grandes universidades federais e mais de 250 aprovações somente em cursos de engenharias e 869 alunos conectados a projetos das Ligas Olímpicas, durante a semana e aos finais de semana também.

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Estímulo  

As Ligas Olímpicas integram um projeto extracurricular, possível somente a partir da adesão do aluno. “Para viabilizá-las, criamos a supervisão de NAVE e Projetos Olímpicos, setor que organiza todo o processo, fica atento aos editais e mantém contato com os pais por linhas de transmissão e sistema interno da escola. Também se responsabiliza pela inscrição do aluno e planejamento e organização de aulas preparatórias. Neste processo, avaliamos se o aluno já está evoluindo academicamente e se sua performance acadêmica é compatível com as competições e são estimulados a ‘chegar lá’, na melhor versão individual”, comenta Barbosa.

Os benefícios do projeto são incontáveis. Entre os avanços cognitivos, a diretora destaca o aprendizado da produção textual, o desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento abstrato, a conquista de uma postura investigativa e de alta performance. Já em relação aos progressos psíquicos estão a descoberta da própria identidade, o sentimento de pertencimento e o despertar da consciência da própria função social com maior respeito e aceitação.

“Conquistar as medalhas é uma forma de balizar que estamos na direção certa, saber que estamos atingindo pessoas positivamente, e estimular o aluno para que ele crie expectativas positivas em relação à vida acadêmica e alcance a sua melhor versão. Na vida adulta, esses resultados se refletirão em um jovem capaz de gerenciar conflitos dentro do grupo, resolver situações problema, se tornar um líder que respeita o espaço do outro, identifica e estimula talentos”, conclui Luciana Barbosa.

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Redação revista Educação


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