NOTÍCIA
Pesquisa aponta que mais de 70% dos docentes já precisaram mudar muito ou totalmente suas rotinas pessoais e profissionais
Publicado em 27/04/2020
A pesquisa Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus no Brasil, levantada pelo Instituto Península, escutou 2.004 docentes da educação básica de todo o país para compreender como eles estão se cuidando, se organizando e percebendo sua responsabilidade neste momento. Mais de 90% demonstram estar muito ou totalmente preocupados com a situação atual e afirmam já notarem efeitos em sua saúde mental, relatando que o suporte e apoio psicológico seriam fundamentais.
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A pandemia pede isolamento, mas os docentes se mostram ativos, uma vez que 60% afirmam estar estudando e preparando aulas, e 53% mantêm atividades culturais mesmo isolados. Contudo, 70% declaram estar mais preocupados em organizar suas rotinas familiares.
Aliás, os educadores apontam que a internet (79%) e televisão (76%) são os meios mais confiáveis para se manterem informados. Em seguida aparecem mídias sociais (40%), aplicativos de mensagens (33%) e e-mail 19%).
Sobre a pergunta “o quanto sua rotina mudou desde as primeiras notificações do coronavírus?”, 41% afirmam que precisaram mudar muito os hábitos, 35% mudaram totalmente os hábitos, 22% um pouco e 2% não precisaram mudar nada. Já sobre o interesse em receber conteúdos e informações oriundos de cursos para ajudar a lidar com o momento, 38,36% declaram que querem, mas sem tanta frequência, 36,13%, querem com frequência e 25,51 por hora não.
Em relação às ações que estão sendo feitas pelas escolas, 65,3% da rede particular está oferecendo suporte a distância para os alunos, contra 36,2% da rede estadual e 14,1% da rede municipal que estão fazendo o mesmo. Antecipação das férias é a realidade de 40,3% das escolas estaduais, 23,4 das municipais e 18,3% das particulares.
Em resumo, a pesquisa escutou professores (86%), diretores escolares (7%) e coordenadores pedagógicos (7%), sendo mais da metade da rede pública e 46% da região Sudeste.
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