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Edição 248

Quase metade dos jovens brasileiros considera celular seu “melhor amigo”

Estudo global investigou como diferentes gerações utilizam smartphone

Publicado em 28/03/2018

por Redação revista Educação

shutterstock_772845520 Crédito: Shutterstock

celular

Pesquisa investigou hábitos de utilização do celular de diferentes gerações. | Crédito: Shutterstock

Um estudo global publicado em março revelou que 49% dos jovens brasileiros da geração Z (entre 16 e 20 anos) que usam smartphone consideram o aparelho como “melhor amigo”.
A pesquisa, realizada pela Motorola em parceria com a pesquisadora e professora da Universidade Harvard Nancy Etcoff, investigou os comportamentos e hábitos de utilização do celular de diferentes gerações e o impacto do smartphone nas relações do usuário. Participaram entrevistados de quatro países: Brasil, França, Estados Unidos e Índia, com idade entre 16 e 65 anos.
De acordo com o levantamento, 33% dos participantes priorizam o smartphone em detrimento de passar mais tempo com amigos, família ou pessoas importantes. No caso do Brasil, esse número aumenta para 36%.
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Apesar disso, os entrevistados demonstraram consciência de que é necessário buscar um maior equilíbrio no que diz respeito ao uso do smartphone: 61% concordam que querem aproveitar o aparelho quando estão com ele mas, ao mesmo tempo, aproveitar melhor a vida quando estão sem ele. Além disso, 60% dos participantes afirmam que é importante ter uma vida separada do celular. No Brasil, os percentuais são de 61% e 48%, respectivamente.
O levantamento também identificou três comportamentos ligados ao smartphone que impactam as relações interpessoais – e que são mais prováveis em gerações mais novas, já que cresceram em um mundo digital.
Verificação compulsiva: quase metade (49%) dos entrevistados admite verificar o celular numa frequência maior do que gostaria (no Brasil, o número é similar, de 48%).
Tempo demais no celular: um terço (35%) concorda que passa tempo demais no smartphone e 34% acreditam que estariam mais felizes se passassem menos tempo usando o aparelho. Considerando-se apenas o Brasil, os percentuais são de 33% e 30%, respectivamente.
Superdependência emocional: dois terços (65%) admitem que entram em pânico quando acham que perderam o celular (no Brasil, 56%), e 29% concordam que, quando não estão usando o smartphone, estão pensando no próximo uso. No caso brasileiro, o número é um pouco maior, de 31%.

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