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Arte e Cultura

Exposição na Pinacoteca de São Paulo reúne mais de 200 obras de Di Cavalcanti

Mostra fica em cartaz até janeiro de 2018

Publicado em 10/10/2017

por Redação revista Educação

002 Di Cavalcanti. Rio de Janeiro, RJ, 1897 - Rio de Janeiro, RJ, 1976. Bordel, década de 1930 óleo sobre tela. Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo (Crédito: © Isabella Matheus)

Di Cavalcanti. Rio de Janeiro, RJ, 1897 - Rio de Janeiro, RJ, 1976. Bordel, década de 1930 óleo sobre tela. Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo (Crédito: © Isabella Matheus)

Di Cavalcanti. Rio de Janeiro, RJ, 1897 – Rio de Janeiro, RJ, 1976. Bordel, década de 1930 óleo sobre tela. Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo (Crédito: © Isabella Matheus)

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, ou simplesmente Di Cavalcanti (1897-1976), um dos artistas de maior envergadura da arte moderna brasileira, ganha, 41 anos após sua morte, a mais rica exposição sobre sua vasta obra. Além de pintor e muralista, suas vertentes mais conhecidas, foi também ilustrador, caricaturista, gravador, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo, como resume sua biografia na Enciclopédia Itaú Cultural.
Na Pinacoteca de São Paulo, estão reunidas mais de 200 obras de coleções públicas e particulares, entre pinturas, desenhos e ilustrações trazidas de vários lugares do Brasil e de outros países. Batizada “No subúrbio da modernidade: Di Cavalcanti 120 anos”, a mostra, no dizer do curador José Augusto Ribeiro, realça dois aspectos complementares: a arte brasileira e sua posição periférica em relação aos centros europeus em que foi forjada a arte moderna, e os subúrbios do Rio de Janeiro, alegremente retratados pelo artista na sua busca do popular, traduzido em rodas de samba, bordéis, mangue, morros e festas populares.
Também há espaço especial na mostra para a produção de Cavalcanti como ilustrador de livros, revistas e capas de discos, além de sua atuação no Partido Comunista Brasileiro, ao qual se filiou em 1928.
O catálogo da mostra traz textos de Ribeiro, da crítica Ana Belluzzo e do historiador da arte e romancista Rafael Cardoso, também autor do romance autobiográfico O remanescente (Cia. das Letras).
Curiosidade: na internet, é possível assistir a Di Cavalcanti (1977), curto controverso do controverso Glauber Rocha, que filmou o enterro do artista, para desgosto da família.

Serviço

“No subúrbio da modernidade – Di Cavalcanti 120 anos”
Local: Pinacoteca de São Paulo (Pina Luz, 1º andar)
Endereço: Largo da Luz, 2
Tel.: (11) 3324-1000
Horário: de quarta a segunda, das 10h às 17h30, com permanência até 18h.
Ingressos: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes.
Até 29 de janeiro de 2018.

Autor

Redação revista Educação


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