Um estudo realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), da USP, mostrou que, na visão de adolescentes, a violência dentro da escola começa com a falta de aceitação das diferenças, que pode ocorrer entre os alunos, entre professores e alunos e, também, entre […]
Um estudo realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), da USP, mostrou que, na visão de adolescentes, a violência dentro da escola começa com a falta de aceitação das diferenças, que pode ocorrer entre os alunos, entre professores e alunos e, também, entre funcionários e alunos. “A direção da escola e os professores também são considerados agentes de violência quando são extremamente autoritários, deixando de ouvir o que os alunos têm a dizer”, destaca Michelly Rodrigues Esteves, autora da tese Violência no contexto escolar sob a ótica de alunos do ensino médio. De acordo com a pesquisa, os problemas geralmente começam com agressões verbais, que podem evoluir para agressões físicas “quando a conversa não resolve e quando as pessoas se mostram muito provocativas em público”, segundo relato dos alunos. Atividades que levem os estudantes a refletir, reconhecer e aceitar as diferenças de gênero, físicas ou sociais podem ajudar a combater o problema na escola, acredita Michelly.