Federação Nacional das Escolas Particulares estima que crise deve atingir as escolas com alunos de classes C e D de forma mais forte
Publicado em 19/10/2015
Com o aumento dos preços de produtos e serviços e a alta do desemprego, os brasileiros estão cortando gastos significativos do orçamento. A educação pode até ser considerada item essencial, mas é um direito também oferecido gratuitamente pelo governo. Por isso, as escolas particulares podem sofrer com a crise. A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) estimou que, em 2016, cerca de 10 a 12% dos alunos migrarão para instituições públicas.
A diretora da Fenep Amábile Pacios declarou à Agência Brasil que esta baixa nas matrículas pode ser mais forte entre as escolas que atendem alunos de classes C e D. Outro dado notável é que, segundo uma pesquisa do Ibope Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a crise econômica levou 13% dos entrevistados a mudar os filhos de escolas privadas a públicas.
Pensando na campanha de matrículas para o próximo ano, o consultor empresarial César Souza deu 5 dicas para um gestor escolar em tempos de crise durante o Grande Encontro de Educação. Leia na matéria quais são as lições de casa para o momento.
Com informações da Agência Brasil