Estudo também descobriu que nível socioeconômico das famílias é fator de melhora nas notas dos estudantes
Pais que se envolvem na educação dos filhos tendem a melhorar o desempenho deles. Já aqueles que supervisionam e os ajudam sempre nas tarefas escolares, tirando sua autonomia, atrapalham o rendimento dos alunos. Esta é apenas uma das descobertas do Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), lançado pelo Escritório Regional de Educação da Unesco para a América Latina e o Caribe. O estudo também descobriu que infraestrutura da escola e localização urbana ou rural, sozinhas, não influenciam no desempenho dos seus alunos.
O Terce é aplicado em 15 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai), além do estado de Nuevo León (México). Ele avalia o desempenho escolar no ensino fundamental em matemática, linguagem (leitura e escrita) e ciências naturais.
Além do envolvimento familiar, outros fatores que influenciam positivamente o rendimento dos alunos é a disponibilidade de material escolar, pontualidade dos professores nível socioeconômico das famílias, frequentar a pré-escola (desde os 4 anos) e as altas expectativas por parte dos pais. Por outro lado, os fatores que pioram o desempenho dos estudantes são faltar à escola e viver em regiões desfavorecidas.
Desempenho do Brasil
Os alunos brasileiros superaram a média da região em matemática (4º ano) e em leitura (7º ano). Em escrita e ciências naturais, o Brasil fica na média em relação aos outros países. Em leitura, no 4º ano, e em matemática, no 7º ano, nossos adolescentes também ficaram na média.
Com informações da Agência Brasil