Agora, cada escola definirá sua própria política para o uso dos aparelhos
Os celulares não serão mais proibidos nas escolas de Nova York, nos Estados Unidos. O prefeito da cidade Bill de Blasio vai autorizar a entrada destes aparelhos nos colégios públicos da cidade, que não terão mais que usar os detectores de metais para este fim. Cada escola definirá como os aparelhos poderão ser usados. Se aprovada em uma reunião do comitê de educação, a medida vale a partir de março.
A proibição dos aparelhos eletrônicos vem de uma lei de 1988. Até 2006, porém, com a popularização dos celulares, ela passou a ser ignorada. No entanto, em abril do mesmo ano, o prefeito Michael R. Bloomberg reforçou a fiscalização estimulando o uso de detectores de metais para as escolas, que confiscavam os celulares encontrados. A medida gerou muita insatisfação dos pais, que perderam a comunicação com seus filhos durante o período de aulas. Assim, a opção encontrada por muitos alunos foi guardar os aparelhos em estabelecimentos próximos às escolas, pagando um “aluguel” que chegava a $5 por dia.
Agora, cada escola poderá determinar em que situação os celulares poderão ser usados, como por exemplo apenas no horário de intervalo ou até para uso pedagógico. Escolas que não elaborarem sua própria política deverão seguir uma regra padrão que permite a entrada de alunos portando os aparelhos, mas devem ficar fora do alcance durante as aulas. A medida vai abranger mais de um milhão de alunos.