Notícias

Obesidade e baixa autoestima infantil aumentam na pandemia

O alerta é da fundadora de uma ONG que atua com crianças e jovens há quase 40 anos na Zona Sul de SP

Publicado em 05/03/2021

por Redação revista Educação

crianca-pandemia Estrela Nova abraça, principalmente, jovens das comunidades do Jardim Elizabeth, Jardim Helga e Jardim Paris, em SP (foto: divulgação)

Um ano de pandemia. Entre as muitas consequências: há uma mudança no comportamento das crianças e jovens que estão chegando para as atividades presenciais no Movimento Comunitário Estrela Nova. É o que observa Emi Schoenmaker, assessora pedagógica e uma das fundadoras da ONG que existe desde 1984 e está localizada no Campo Limpo, Zona Sul da capital paulista.

Leia: Estudantes e professores mineiros ganham atendimento psicológico

Atualmente, a Estrela Nova está com atividades presenciais para uma parcela das crianças e adolescentes e tem notado, nas palavras da assessora pedagógica, não só um crescimento de obesidade infantil, mas outras alterações:

1 Sobrepeso e alguns, realmente, obesos;

2 Questões psicológicas como baixa autoestima e problemas de concentração;

3 Falta de alimentação e de qualidade;

4 Falta de convivência;

5 Dificuldade para ler.

obesidade baixa autoestima crianças pandemia

Estrela Nova abraça, principalmente, jovens das comunidades do Jardim Elizabeth, Jardim Helga e Jardim Paris, em SP (foto: divulgação)

Acolhimento

A ONG tem um espaço extraturno que apoia o desenvolvimento de mais de 900 crianças, jovens e adultos. Contudo, pela atual calamidade de saúde que o país vive, menos da metade está frequentando o ambiente de forma presencial. Para tentar reverter as cinco alterações relatadas acima, a equipe está incluindo, por exemplo, o esporte em forma de brincadeiras para trabalhar a concentração e a coordenação motora das crianças.  Até porque, com a pandemia, as meninas e meninos estão passando ainda mais tempo trancados dentro de casa. “Tivemos essa preocupação de o momento ser de atividades físicas por estarem dentro de casa sem espaço físico, na frente do celular ou computador (aqueles que o tem)”, explica Emi Schoenmaker.

Aliás, há também atividades de artes, histórias e música para, segundo ela, alimentar a alma e fazer a turma se expressar.

Este ano a Estrela Nova também está buscando integrar todas as suas atividades com os saberes indígenas e africanos como uma forma de mergulhar nas raízes do Brasil, ainda mais em um período de pandemia que pede acolhimento e que observemos mais os outros. Agora em março, por exemplo, haverá uma oficina online de grafismo indígena com uma indígena do Xingu.

obesidade infantil pandemia

Máscara de argila feita por crianças de 10 a 12 anos como uma forma de mergulhar no universo indígena (foto: divulgação)

Leia também:

Livro conta 21 histórias reais de estudantes, incluindo refugiados, que transformaram a educação

Aplicativo gratuito para autodesenvolvimento

Autor

Redação revista Educação


Leia Notícias

PNLD-Educacao-Infantil (1)

Reunião técnica sobre o PNLD Educação Infantil será transmitida ao...

+ Mais Informações
Grupo-Vitamina_Eugenio

Grupo Vitamina: como prevenir golpes em escolas

+ Mais Informações
Assessoria Pedagógica Remota_Editora do Brasil_2

Revolucionando a educação: descubra a Assessoria Pedagógica Remota da...

+ Mais Informações
Prêmio Educador Transformador

Premiação reconhece projetos que visam educação transformadora

+ Mais Informações

Mapa do Site