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Escola deve proporcionar espaço para trabalhar relação com o outro; pedagoga Tatiana Pita fala sobre o tema em novo episódio de podcast da Educação
Publicado em 01/10/2024
De que forma o comportamento humano é impactado por um modo de vida cada vez mais acelerado? Como isso reflete na escola? O que é o eu, o outro e nós e qual a importância de humanizar o espaço escolar? Essas são algumas das questões abordadas pela pedagoga, mestre em educação e consultora educacional Tatiana Pita no novo episódio do podcast Brasil Educação.
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Na entrevista, Tatiana destaca que o eu, o outro e nós, campo de experiência da educação infantil na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é, na verdade, eterno – já que faz parte da nossa formação.
“Dar voz, dar luz a esse campo é entender que, a cada momento da nossa vida, vamos evoluindo e mudando nossos olhares de acordo com as experiências que vivemos. Levar isso em consideração na escola, ao longo desse processo, na educação infantil, nos anos iniciais, anos finais, ensino médio, graduação, pós-graduação e vida profissional, é entender que eu preciso constantemente perceber quem eu sou”, analisa.
A especialista também destaca a dificuldade em viver com o outro e o papel da escola nesse contexto. “Se eu tenho um excesso de distanciamento, o espaço escolar, que é presencial, vivo, plural e democrático, precisa alimentar essas experiências”, afirma. Essas experiências são, por exemplo, o “pé no chão”, o trabalho em equipe, o abraço e até brigar e pedir desculpas.
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