ARTIGO
O 1º Congresso Escolas pelo Clima, que destacará 50 ações desenvolvidas pelas escolas signatárias do movimento que leva o mesmo nome, acontece nesta terça-feira, 7, às 19h, de forma virtual. Para participar gratuitamente, acesse: https://bit.ly/congressoEpC2021. Com 250 escolas signatárias representando mais de 250 mil […]
Publicado em 03/12/2021
O 1º Congresso Escolas pelo Clima, que destacará 50 ações desenvolvidas pelas escolas signatárias do movimento que leva o mesmo nome, acontece nesta terça-feira, 7, às 19h, de forma virtual. Para participar gratuitamente, acesse: https://bit.ly/congressoEpC2021.
Com 250 escolas signatárias representando mais de 250 mil alunos e 20 mil educadores de todas as regiões do país, o Movimento Escolas pelo Clima é a maior comunidade de escolas comprometidas com a pauta climática do Brasil. Para tornar-se signatária, a instituição de ensino precisa cumprir, no prazo de um ano, dois requisitos: realizar ao menos uma capacitação para professores e uma atividade pedagógica com alunos em educação climática.
São essas atividades e projetos que agora, após o primeiro ano de constituição do Movimento, farão parte do Congresso. Foram consideradas na avaliação das ações a conexão com a emergência climática e a forma de pautar a educação climática na instituição. Segundo Douglas Giglioti, coordenador nacional do Movimento, o Congresso traz senso de comunidade e inspiração prática para enfrentamento às mudanças climáticas nas escolas e sociedade.
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Os projetos tiveram temáticas e abordagens variadas envolvendo alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio de muitos municípios do país. No projeto da Escola Municipal Professor Oscarino Caetano de Rezende em Nerópolis, GO, a educadora Maria Elisa de Amorim Silva conectou As mudanças climáticas e o Cerrado, contextualizando a problemática com o contexto local dos alunos das turmas do 2º ano do ensino fundamental 1. “Percebemos um envolvimento muito grande dos alunos durante o desenvolvimento do trabalho, respondendo a todas as atividades propostas”, comenta Maria Elisa.
Já o projeto How are you?, em referência ao famoso discurso de Greta Thunberg, conduzido pelo professor Michael Filardi da Escola Camino School de São Paulo,SP, possibilitou aos estudantes conhecerem alguns conceitos básicos de programação, arduíno, notação científica e exponenciação para entender de que forma as mudanças climáticas são medidas globalmente. “Os alunos foram capazes de coletar e analisar dados – importantes para produzir conhecimento científico – para medir parte do nosso próprio impacto escolar nas mudanças climáticas”, explica o professor. Ao final da expedição os alunos inauguraram a base de dados da escola e apresentaram uma comunicação com os dados que analisaram, úteis ao projeto seguinte, de construção de protótipos solares.
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De uma forma geral, todas as instituições signatárias do Movimento Escolas pelo Clima desenvolveram ações, mesmo durante a pandemia, que impediu por longo tempo as aulas presenciais. “Nossa escola evolui muito na temática depois que nos tornamos signatários. Nosso compromisso foi um direcionador para nossas ações. Nossos alunos e nossa comunidade do entorno foram beneficiados e tivemos uma mudança de comportamento”, relata a professora Ana Carla Reis, da Escola Infantil da Fundação Raízen Jaú, SP.
Para conhecer mais ou participar gratuitamente do movimento acesse: https://bit.ly/EscolaspeloClima.