Reconhecimento em premiação nos EUA conta com a oportunidade da gaúcha Juliana Estradioto participar da cerimônia do Nobel da Paz
Publicado em 29/05/2019
O projeto biodegradável de reaproveitamento da casca de noz macadâmia para curativos da pele e ainda alternativa à sacola plástica deu à Juliana Estradioto, 18 anos, natural de Osório, Rio Grande do Sul, o primeiro lugar na categoria Ciência dos Materiais da Intel International Science and Engineering Fair (Isef), uma das principais premiações do mundo de ciências para pré-universitários, realizada em maio deste ano, nos Estados Unidos.
Como resultado, além do prêmio de US$ 3 mil dados pela Isef, a jovem batizará um asteroide com seu nome. Outro reconhecimento de peso é que agora Juliana se torna a primeira jovem brasileira a ser credenciada a participar de uma cerimônia do Prêmio Nobel, na capital da Suécia.
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Recém-formada no curso técnico em Administração integrado ao ensino médio, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), foi no Instituto que a gaúcha teve o primeiro contato com laboratórios. Durante sua formação pesquisou, com orientação da professora Flávia Twardowski, sobras do processamento da macadâmia – às quais vão para o lixo – e descobriu uma alternativa à substituição de qualquer material químico, como sacola plástica, para um produto sustentável.
A premiação nos Estados unidos reuniu cerca de dois mil estudantes do ensino médio de 80 países. Com apenas 18 anos, já consta em seu currículo mais de 40 prêmios científicos nacionais e internacionais e participações em feiras de ciências no EUA. Hoje, após concluir a educação básica, a pequena cientista sonha em se formar em Química e dar um Nobel ao Brasil.
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