A cooperação das famílias com as unidades de ensino onde matriculam suas crianças e jovens é um dos pontos centrais do debate educacional em todo o mundo. No âmbito da escola pública, é comum que um dos fatores cruciais para a superação de dificuldades seja […]
Publicado em 09/12/2013
A cooperação das famílias com as unidades de ensino onde matriculam suas crianças e jovens é um dos pontos centrais do debate educacional em todo o mundo. No âmbito da escola pública, é comum que um dos fatores cruciais para a superação de dificuldades seja o trabalho de professores e coordenadores para envolver os pais na vida escolar dos filhos. É o caso da Emeb José Carvalho de Souza, de Coruripe, no litoral sul de Alagoas, que visita as residências da comunidade na tentativa de manter vivo o interesse dos alunos pelo estudo em uma realidade marcada pela pobreza, como mostra matéria recente da revista Escola Pública. Em relação às instituições privadas, uma pesquisa recém-divulgada mostra que a integração família-escola também não é fato presente no percurso escolar de todos os estudantes. O levantamento realizado pela consultoria Avalia Educacional em cinco capitais brasileiras (Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife) mostra que 76% dos 12.105 alunos ouvidos responderam “concordar totalmente” que os pais cobram assiduidade às aulas e 70% afirmam conversar sobre notas com seus responsáveis. No entanto, a média dos que confirmam que a família participa das reuniões organizadas pela escola é notadamente menor, de 47%. O porcentual de estudantes que apontam conversas entre seus familiares e equipe escolar é de 44% e a quantidade dos que relatam ajuda dos pais na realização de tarefas de casa corresponde a 33% dos entrevistados.