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Como as escolas devem lidar com a realidade LGBTQIA+

Ainda que tardia, a sociedade vem abrindo espaços no que se refere a diferentes tipos de inclusão na escola, e justamente como ambiente de construção, deve estar aberta a mudanças. Inclusive, desde janeiro de 2018, o Ministério da Educação (MEC) autorizou oficialmente o uso do […]

Publicado em 20/01/2022

por Redação revista Educação

escola-lgbtqi Foto: Unsplash

Ainda que tardia, a sociedade vem abrindo espaços no que se refere a diferentes tipos de inclusão na escola, e justamente como ambiente de construção, deve estar aberta a mudanças. Inclusive, desde janeiro de 2018, o Ministério da Educação (MEC) autorizou oficialmente o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica.

“O papel da escola é o de conscientizar e de apresentar essa diversidade como uma coisa que faz parte do que vivemos e devemos respeitar e acolher”, orienta em entrevista em vídeo Laila Brandi,  advogada especialista em educação, atuante com escolas há 12 anos.

Laila enxerga a escola como um lugar do coletivo. “Esse é o grande desafio de toda instituição, pensar no problema que surge no individual, para ele ser tratado e evitado no coletivo”, defende.

Assista a entrevista sobre como a escola deve incluir a comunidade LGBTQIA+

Comunidade escolar resistente

Sob a perspectiva jurídica, a especialista explica que há uma grande procura do assunto por parte dos gestores escolares e a resistência maior parte mais da comunidade. Segundo a mesma, os gestores procuram se atualizar, até porque para tratar a inclusão nas escolas de diversas formas eles precisam estar a par do que devem fazer para que a escola caminhe o melhor possível.

“As escolas fazem um trabalho importante de conscientizar os alunos e a comunidade quanto ao que é bullying. Ensinando como evitar ou porque não se praticar. O mesmo devemos levar para a questão da diversidade da comunidade LGBTQIA+. As escolas devem respeitar os alunos utilizando o nome social e devem, sempre que possível, ter banheiro sem gênero para que esses alunos possam ser acolhidos nessa comunidade”, defende Laila.

A saber, existem algumas leis que protegem essa comunidade, mas as escolas ainda devem implantar ações para se aproximar mais desse tema. “Com essas ações, a escola consegue demonstrar que ela está agindo para a comunidade e fazer ela entender, conviver e abraçar essa diversidade”, destaca.

Leia também:

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Autor

Redação revista Educação


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