Mozart Ramos será o relator do Conselho Nacional de Educação que dará diretrizes para a formação dos docentes compreenderem a Base e, com isso, fazer as propostas do documento saírem do papel e entrarem na sala de aula
Com o documento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) finalizado – aguardando apenas a homologação pelo Ministério da Educação (MEC) da parte que se refere ao ensino médio – o centro das atenções passa a ser a formação com qualidade dos professores, para que de fato as diretrizes da Base sejam desenvolvidas na sala de aula, uma vez que não adianta exigir mudança na sala de aula sem dar condições aos docentes.
O relator do Conselho Nacional de Educação (CNE) que dará as diretrizes na formação dos professores da BNCC será Mozart Ramos, atual diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna e quase ministro da Educação do governo Bolsonaro (chegou a ser anunciado pela imprensa e com discordâncias políticas houve mudança). O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira, 13, durante o evento Educação 360 BNCC, em São Paulo, que reuniu especialistas do governo da área educacional.
Mozart revelou que na próxima segunda, 17, ele terá uma reunião com o MEC para criar estratégias de encontros com universidades, reitores, fóruns de licenciaturas e “articular viagens a países que há uma boa formação de professores para a gente trazer coisas nossas no campo de formação, como fizemos na elaboração do currículo”, explica o agora relator.
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