Daniela Vega, primeira transexual a apresentar o Oscar (Crédito: Divulgação)
O longa-metragem chileno
Uma mulher fantástica, que recebeu o Oscar de filme estrangeiro, é tipicamente um “filme de gênero”: um drama sobre superação, em que a protagonista sofre muito e, ao final, alcança a redenção. Mas é, também, um esforço didático do cinema para consumo de massas sobre o que vem a ser transgênero – algo que muita gente só conhece de ler e de “ouvir falar”.
Primeira apresentadora na história da cerimônia do Oscar que trocou de sexo, a atriz Daniela Vega recebeu em Hollywood uma recepção calorosa. Identidade sexual e preconceito são temas atuais em diversos países do mundo (todos aqueles que não são governados por governos autoritários a serviço do fundamentalismo religioso), e Vega tornou-se um emblema contemporâneo de que cidadania tem a ver com direitos e deveres civis, e não com o que cada um resolve fazer de seu próprio corpo.
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