NOTÍCIA

Grande Encontro da Educação

Autor

Redação revista Educação

Publicado em 29/08/2017

Computação cognitiva está chegando à educação

Palestra traz aplicações já existentes do Watson, sistema da global IBM

computação cognitiva

Roberto Celestino, representante da IBM no Brasil, participou do segundo painel do 3º Grande Encontro da Educação. (Foto: Gustavo Morita)

Um brinquedo que responda dúvidas de uma criança ou um sistema que encontre a escola mais adequada baseada na personalidade do aluno. Essas são apenas algumas das aplicações educativas da computação cognitiva, tendência contemporânea que alia inteligência artificial e uso extensivo de bases de dados.
Roberto Celestino, representante da IBM no Brasil e palestrante do segundo painel do Grande Encontro Educação 2017, começou explicando o funcionamento do Watson, sistema cognitivo da empresa, que está liderando uma nova revolução em soluções computacionais. O sistema conta com quatro pilares principais: entendimento, raciocínio, aprendizado e interação. Este tipo de inteligência artificial é chamada computação cognitiva, uma vez que cognição é justamente a capacidade humana de adquirir conhecimento através da percepção.
Antes mesmo de saberem as aplicações da tecnologia para a educação, alguns professores da plateia já estavam surpresos. “Eu não conhecia o termo [computação cognitiva] e nem sabia que já existia algo assim”, relata Thais Gomes, coordenadora no Centro de Educação Infantil Fonte do Saber.
Celestino seguiu citando exemplos de empresas dentro e fora da educação que utilizaram o princípio da computação cognitiva para desenvolver sistemas de acordo com as necessidades de cada ramo ou negócio. A universidade Anhembi Morumbi foi a representante nacional da utilização da tecnologia com o aplicativo Sou Anhembi, que responde dúvidas burocráticas dos estudantes sobre suas matrículas e cursos – típica informação que demandaria uma visita à secretaria da instituição.
Ao final da exposição, muitos gestores estavam interessados em utilizar o sistema em suas próprias realidades. Contudo, o caminho não é tão claro. Nathalia Anjos, coordenadora do Senai, ainda não consegue visualizar a aplicação da tecnologia com seus alunos, e ressalta o preconceito como uma dificuldade: “Muitos ainda pensam que tecnologia não combina com sala de aula. A gente precisa se desarmar disso e ver o que é benéfico para a educação”.


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