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BOAS PRÁTICAS | Edição 207 Projeto realizado pelos alunos da ESPM oferece orientações nas áreas de comunicação, marketing e gestão para estruturar iniciativas do terceiro setor por Juliana Duarte A vontade de usar o conhecimento para ajudar o próximo foi determinante na criação do projeto […]

Publicado em 28/03/2016

por Redação Ensino Superior

BOAS PRÁTICAS | Edição 207
Projeto realizado pelos alunos da ESPM oferece orientações nas áreas de comunicação, marketing e gestão para estruturar iniciativas do terceiro setor
por Juliana Duarte

Divulgação

Participantes do projeto ESPM Social em atividade promovida por uma ONG

A vontade de usar o conhecimento para ajudar o próximo foi determinante na criação do projeto ESPM Social, lançado no final da década de 1990 pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). À frente da iniciativa, o professor Ismael Rocha teve a ideia de estruturar uma entidade estudantil para fomentar o espírito solidário e o comprometimento social – tudo isso por meio do trabalho voluntário de alunos e professores. Uma das ações propostas foi auxiliar organizações não governamentais (ONGs) com consultoria de marketing, comunicação e gestão. “Identificamos que poderíamos usar a bagagem que temos para melhorar o desempenho e a visibilidade das organizações”, afirma o professor Carlos Frederico Lúcio, atual coordenador do projeto.
Desde o início, as avaliações são elaboradas pelos estudantes com a orientação de professores e especialistas. Estudantes de todos os cursos da instituição podem se inscrever no projeto (a participação é voluntária).
Depois de finalizada, a consultoria é entregue às ONGs. Trata-se de um plano de ação elaborado com base em análises do macro e do microambiente da organização em questão. Para ter todas as informações necessárias, os envolvidos analisam o ambiente interno, a situação financeira, os processos de gestão e outros quesitos importantes. Os responsáveis pelas instituições, então, recebem a consultoria completa, com todas as sugestões de ações a serem adotadas. “Indicamos, por exemplo, o que deve ser melhorado, como captar parcerias, ampliar o atendimento e a reordenar a gestão financeira”, aponta Lúcio. No semestre seguinte, a equipe do projeto entra em contato com a ONG para verificar os impactos das ações implantadas, procedimento que também é realizado um ano depois do trabalho.
A cada semestre, novas instituições são atendidas – a ESPM Social já ajudou 150 desde o início. Para viabilizar as ações, o projeto conta com 77 voluntários divididos em equipes. A cada semestre, cerca de 35% do efetivo de estudantes é trocado – a ideia é dar chance a todos. “O interesse é grande. Atualmente, temos cerca de 250 candidatos para apenas 35 vagas”, comemora o coordenador do projeto. Todos passam por um teste que inclui prova escrita, dinâmica de grupo e entrevista individual.

Autor

Redação Ensino Superior


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