Caracterizada por uma exaustão total, a síndrome de burnout é comum entre os profissionais de educação
Publicado em 27/10/2015
Dificuldade para dormir, falta de ar frequente e problemas digestivos podem ser sintomas da síndrome de burnout. A doença é caracterizada por um esgotamento mental e físico ligados principalmente a uma vida profissional intensa que não deixa espaços para cuidar de si. A carreira de professor está entre as mais afetadas, principalmente pela grande responsabilidade que os docentes carregam.
Além do acompanhamento com um profissional da psicologia, há algumas estratégias que ajudam a não alcançar este ponto. Mary Beth Hertz, professora e colunista do site norte-americano Edutopia elaborou cinco dicas para que o professor se afaste da síndrome de burnout e para que o gestor ajude neste processo. Confira:
1 – Continue com sua “outra” vida
O balanço entre a vida pessoal e profissional é importante. Segundo Mary, principalmente no começo da carreira, os professores acabam passando madrugadas e fins de semana se dedicando às aulas. É importante ter momentos para se desconectar da carreira. Viagens e passeios com amigos de fora da escola são bons para relaxar.
2 – Renove-se e saia da rotina
De acordo com Mary, uma das formas de caminhar para o esgotamento é ficar preso na mesma rotina por muitos anos. Por isso, manter-se fresco lendo novas teorias sobre educação e conversando com profissionais que têm outras práticas pode ajudar a não chegar ao estresse extremo.
3 – Cultive conexões
Mary ainda alerta que o isolamento é um fator que frequentemente leva ao esgotamento profissional. Por isso, se sentir parte do time dos professores de sua escola ou região pode ajudar a tornar o dia a dia menos estressante. Com esse intuito, os gestores podem reservar um tempo de trabalho dos educadores para socialização e compartilhamento de experiências.
4 – Se mantenha leve
Agregue o humor e as risadas à sala de aula. Manter a expressão séria durante todo o tempo é difícil e pode tornar o dia a dia menos agradável. Os momentos que exijem seriedade existem, mas a colunista recomenda que o professor não se limite por causa deles.
5 – Gestores, incluam o professor nas mudanças da escola
A ameaça de mudanças pode causar apreensão entre os profissionais. Se estes processos forem transparentes por parte da gestão da escola, o medo das mudanças não será mais um dos fatores que causam estresse para o educador.