NOTÍCIA

Edição 217

Eles não mudariam nada

Alunos de 18 anos analisam o seu trajeto na Educação Básica e surpreendem: lembram com respeito dos professores, criticam bagunça, e estão satisfeitos com o sistema

Publicado em 12/05/2015

por Redação revista Educação

Eles não mudariam nada

© Gustavo Morita
Alex Moreira Roda, do Cursinho pré-vestibular Etapa

Alex Moreira Roda
Cursinho pré-vestibular Etapa
“Eu estou na escola desde os três anos e o meu balanço é positivo, pois o que conta são todas as experiências na escola, como a interação social, e não apenas o conhecimento das aulas. Eu tive alguns professores bons que tinham vontade de ensinar. Se você não entendesse, eles explicavam três vezes, sentavam do seu lado, ajudavam. Já os professores ruins simplesmente diziam: leia da página tal a tal e faça os exercícios. Depois sentavam na mesa e ficavam a aula inteira ali. Eu não mudaria nada na escola em geral. Estou satisfeito com o sistema.”
Matheus Soares das Neves
Cursinho pré-vestibular Etapa
“Eu gosto da maneira como os professores trabalham, ensinam e incentivam os alunos a seguir em frente na profissão; a maneira como eles transmitem o ensino.”
Vitória Arrivabene
Colégio Horizontes Uirapuru – 3º ano
“Numa escola ideal, eu ensinaria professores a ser mais do que apenas professores e sim a estudar constantemente vários assuntos. Eu sinto que alguns param no tempo.”

© Gustavo Morita
Laís Ribeiro Santos, do Cursinho pré-vestibular Etapa

Laís Ribeiro Santos
Cursinho pré-vestibular Etapa
“A primeira coisa que um professor deve ter é a vontade de transmitir conhecimento. Uma pessoa mais vivida que o aluno tem, teoricamente, mais conhecimento. Em segundo lugar, se ele tiver feito uma boa universidade e pesquisa, ajuda bastante. Muitos dos meus professores me inspiraram a escolher a minha carreira.”
Graziele Ferreira de Sousa
Colégio Concórdia – 3º ano
“Tudo que eu sei hoje é devido à escola. O mais importante que a escola me trouxe foram novos caminhos, novas formas de pensar. Para mim, na escola ideal deveria haver uma mudança no currículo escolar. No meu caso, que quero fazer engenharia civil, eu acredito que a escola deveria ser mais direcionada para matérias de engenharia; apenas as matérias de exatas e não mais as de humanas.”
Samara Dias Farah
Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP)
“Eu mudaria algumas coisas na escola sobre conceito. Em algumas escolas em que eu estudei, eles faziam muita pressão nos alunos. Eu sei disso porque tive muitos amigos que passaram por isso. Eles têm de ajudar mais ao invés de fazer tanta pressão. Já tive professores que falavam ””nossa, você não vai ser nada. Você tem de estudar ou não vai conseguir nada na sua vida””.”
Ingrid Ayres Ferreira dos Santos Silva
Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP)
“Eu mudaria muita coisa na escola, como a maioria dos professores, que não queriam saber do aluno. Só queriam saber se o aluno era bom ou era ruim. Eles queriam saber se ele tinha aquela capacidade. Eu gostava das aulas em que a gente interagia, quando os professores faziam aquelas rodas com os alunos para tirar dúvidas.”

© Gustavo Morita
Valter Felipe de Barros Vieira, da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP)

Valter Felipe de Barros Vieira
Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP)
“A experiência que eu tive na escola foi interessante. A estrutura era boa, tinha algumas falhas, mas que escola não tem? O teto não era muito bom, às vezes chovia na sala; o banheiro precisava lavar, mas eram coisas normais.”

Autor

Redação revista Educação


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