NOTÍCIA
Eterno retorno a OzO American Film Institute, uma das principais instituições de cinema dos EUA, realizou em 2007 a segunda edição de uma pesquisa com o objetivo de relacionar os filmes mais populares da história. O mágico de Oz (1939), que havia ficado em sexto […]
Publicado em 10/07/2013
Eterno retorno a Oz
O American Film Institute, uma das principais instituições de cinema dos EUA, realizou em 2007 a segunda edição de uma pesquisa com o objetivo de relacionar os filmes mais populares da história. O mágico de Oz (1939), que havia ficado em sexto lugar no primeiro levantamento (de 1998), caiu para o décimo lugar. De qualquer forma, manter-se entre os “dez mais”, quase sete décadas depois de seu lançamento, é um feito notável que demonstra a perenidade da aventura vivida em um reino mágico pela menina Dorothy (Judy Garland, na versão de 1939) e ajuda a explicar por que as indústrias cinematográfica e editorial retomam, de tempos em tempos, o universo criado pelo escritor L. Frank Baum.
Coube ao império Disney realizar a mais recente versão para cinema, agora lançada em DVD e Blu-Ray no Brasil: Oz – Mágico e poderoso (EUA, 2013, 130 min). Para cuidar da atualização dos ingredientes da história, com o objetivo de atingir o público jovem de hoje, foi recrutado o diretor Sam Raimi. Em relação ao clássico estrelado por Garland, há uma drástica mudança de tom na abordagem: a ingenuidade deu lugar a um humor cínico, com diálogos de sentido duplo. Além disso, pitadas de terror e de elementos sobrenaturais combinam-se a muita ação. O resultado, vertiginoso, pode parecer exagerado e desigual para o espectador adulto, mas está voltado, não se deve esquecer, para crianças e adolescentes habituados a videogames.
#R#
Ao imaginar como o tal mágico teria ido parar na terra que Dorothy visitará anos depois, Oz – Mágico e poderoso apresenta um pilantra simpático (James Franco) que desembarca acidentalmente em um reino ameaçado por uma bruxa dissimulada (Rachel Weisz). A ação é ambientada no início do século 20, quando o cinema começava a se popularizar. Assim, é também do cinema, como arte da ilusão, que o filme trata. A barulhenta e movimentada superprodução de Raimi sugere que os cineastas foram os grandes ilusionistas do século 20. Na melhor das hipóteses, a dispersão de espectadores por diversas mídias, no século 21, obrigaria os diretores de filmes a dividir esse pódio com… desenvolvedores de aplicativos?
Recurso para a aprendizagem |
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O vídeo Entre vozes, realizado por alunos do Colégio Guilherme Dumont Villares, de São Paulo, disputa uma vaga na mostra mundial do KWN – Kid Witness News, programa educacional voltado para a realização de vídeos sobre sustentabilidade por crianças e adolescentes de 10 a 15 anos, com o patrocínio da Panasonic. Na etapa latino-americana do programa, os alunos responsáveis por Entre vozes receberam o prêmio de “melhor equipe”. O professor Amauri Pedroso, um dos coordenadores do Núcleo de Estudos de Educação Audiovisual (GDV TV) da escola, comemora os bons resultados do projeto, mas garante que “o nosso foco é o processo”. Quando o colégio deu início a esse trabalho com o audiovisual? Qual a idade dos alunos que participam do núcleo? Importa mais o resultado ou o processo? |
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