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Escolas já devem começar a discutir novo ensino médio e fazer adaptações à nova lei, defende Sylvia Gouvêa

Em debate sobre a reforma da etapa, professora, membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, ressaltou importância de escolas começarem a criar estratégias para adequação à Base Nacional Comum Curricular e à nova lei

Publicado em 12/05/2017

por Redação revista Educação

IMG_1239 Sylvia Gouvêa (à frente), membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo e Cláudia da Paz (ao fundo), representante do MEC, participam de debate sobre novo ensino médio em São Paulo | Foto: Gustavo Morita

Escolas já devem começar a discutir reforma do ensino médio e fazer adaptações à nova lei, defende Sylvia Gouvêa

Sylvia Gouvêa (à frente), membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo e Cláudia da Paz (ao fundo), representante do MEC, participam de debate sobre novo ensino médio em São Paulo | Foto: Gustavo Morita

As escolas particulares já deveriam começar a discutir o novo ensino médio e fazer adaptações visando a adequação à nova lei e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), defende a professora e membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE-SP) Sylvia Gouvêa.  “Não podemos esperar ser obrigatório para pensar no assunto”, afirmou, em debate realizado durante o evento Bett Educar, em São Paulo, no dia 11 de maio. Também participaram da mesa Cláudia da Paz (representante do MEC), Wellington Souza (coordenador psicopedagógico do ensino médio do Colégio Lourenço Castanho) e Valéria Souza (coordenadora de gestão de educação básica da Secretaria de Educação de São Paulo).
Entre as mudanças estabelecidas pela nova lei, está o oferecimento de cinco itinerários formativos, que poderão ser escolhidos pelos jovens – linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. Gouvêa defendeu que haja atenção para este último, já que nem todos os alunos têm vocação acadêmica, mas acabam seguindo o caminho tradicional para o ensino superior por pressão das famílias e da própria escola. “O Brasil já tem doutores demais”, afirmou, defendendo o investimento na formação de técnicos.
Dúvidas
A nova lei e a adequação ao novo modelo – que só acontecerá dois anos após a aprovação da Base Nacional Comum Curricular para a etapa – ainda geram muitas dúvidas. Cláudia Denis Alves da Paz, representante do Ministério da Educação (MEC), esclareceu alguns dos questionamentos mais recorrentes durante o debate. Ela ressaltou, por exemplo, que educação física, arte, sociologia e filosofia não serão disciplinas como as demais, “mas continuam obrigatórias”. Cláudia também destacou que professores com notório saber “só poderão ser contratados para formação técnica e profissional”, e apenas se não houver outro profissional especializado.
A representante do MEC também defendeu a reforma e o estabelecimento dos itinerários formativos. “O estudante do ensino médio talvez não saiba o caminho profissional que quer seguir, mas sabe quais áreas gosta e quais não gosta”, afirmou. Ainda assim, reconheceu que iniciar a tramitação da lei através de medida provisória “talvez não tenha sido a melhor forma”, mesmo que as discussões sobre a reforma já viessem acontecendo há algum tempo.

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Redação revista Educação


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