NOTÍCIA
Mais do que uma tendência pedagógica, trata-se de um movimento estratégico e sistêmico que projeta a escola como protagonista
Conforme mencionamos em artigos anteriores, a internacionalização da educação básica deixou de ser apenas uma tendência e se consolidou como um caminho estratégico para escolas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. No Brasil, esse processo vem se materializando em diferentes iniciativas, entre elas, a implementação de programas como o Middle School, o High School Dual Diploma, os intercâmbios culturais, a preparação para exames de proficiência em inglês e até mesmo projetos voltados à formação de alunos que buscam vínculos acadêmicos e culturais globais. Neste artigo, ressaltaremos os benefícios da Internacionalização da Educação Básica para alunos e instituições.
Os benefícios aos alunos são claros. O Middle School e o High School Dual Diploma ampliam as oportunidades de formação, permitindo contato precoce com conteúdos internacionais, com ensino bilíngue e com experiências multiculturais e internacionais. Intercâmbios culturais e certificações de proficiência reforçam a preparação discente para universidades de ponta no Brasil e no exterior. Essa vivência ajuda na formação dos jovens em serem mais autônomos, críticos e capazes de transitar com segurança em contextos globais.
Dados coletados pela Griggs International Academy revelam evidências sobre os resultados da jornada internacional discente. Segundo os diretores José Roberto Oliveira e Dra. Karem Ragnev, os alunos que cursaram o High School Dual Diploma foram aceitos nas melhores universidades brasileiras. Além disso, todos que aplicaram para universidades estrangeiras foram aceitos. Em alguns casos, por mais de uma universidade. Em outros, foram aceitos por até sete universidades, possibilitando, assim, escolher em qual delas estudar.
Escolas que optam por adotar a internacionalização via implementação Middle School e o High School Dual Diploma ganham a possibilidade de se fortalecerem institucionalmente. Ao agregar valor pedagógico com projetos internacionais, as instituições aumentam sua atratividade junto às famílias, ampliam a retenção de alunos e consolidam sua marca como referência em inovação educacional. Essas iniciativas são diferenciais que garantem a sustentabilidade das escolas particulares em um mercado cada vez mais exigente.
Internacionalização da educação básica deixou de ser apenas uma tendência e se consolidou como um caminho estratégico para escolas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo (Foto: Shutterstock)
Além disso, o processo de internacionalização traz um impacto positivo aos profissionais dessas escolas. Professores e coordenadores recebem formação continuada, ampliam sua atuação com práticas de acordo com a metodologia institucional e desenvolvem competências alinhadas a padrões globais. Isso fortalece sua carreira e contribui para a evolução da própria escola, que passa a contar com um corpo docente mais preparado e conectado às tendências internacionais.
A internacionalização da educação básica, portanto, impacta em diferentes frentes. O aluno amplia horizontes, a escola consolida sua relevância e os profissionais que dela fazem parte aprimoram suas competências.
Mais do que uma tendência pedagógica, trata-se de um movimento estratégico e sistêmico que projeta a escola como protagonista em um cenário global cada vez mais competitivo.
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