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Mozart Ramos é condecorado pela química brasileira

Medalha Simão Mathias de 2020 foi para o químico e titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira do IEA USP

Publicado em 01/06/2022

por Redação revista Educação

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O conselheiro editorial da revista Educação, Mozart Neves Ramos, recebeu nesta terça, 31, a Medalha Simão Mathias – principal reconhecimento da química brasileira. Mozart é titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira do IEA USP Polo de Ribeirão Preto, cujo foco é a melhoria de políticas públicas na educação básica (clique aqui para saber mais).

A medalha foi anunciada em 2020, mas pelo país estar em isolamento social devido à pandemia, a cerimônia de outorga ocorreu presencialmente este ano em Maceió, Alagoas, juntamente com a entrega das medalhas dos homenageados de 2021 e 2022.


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O titular da cátedra também é professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco, graduado em engenharia química pela UFPE, tem doutorado em química pela Unicamp e pós-doutorado em química pela Politécnica de Milão, Itália. Foi ainda secretário de educação de Pernambuco.

Mozart durante a cerimônia em Maceió (foto: arquivo pessoal)

Esforço reconhecido

A saber, Simão Mathias (1908-1991) foi um químico brasileiro nascido em São Paulo que construiu o primeiro laboratório de físico-química no país, na USP. A medalha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Química (SBQ),  uma das principais sociedades científicas da América Latina e ocorre desde 1997. Segundo a SBQ, até 2020, foram homenageados com a medalha 57 personalidades.

“Uma grande honra receber esta medalha. Simão Mathias foi um estudioso e inspira todos nós a continuar essa luta em prol de uma química contemporânea, de uma educação para todos de qualidade”, disse em nota oficial Mozart Ramos, o qual compreende que o reconhecimento foi para além da química, atingindo seus esforços para melhorar a educação brasileira.

Mozart também contou que por volta de 2013, a decisão de se dedicar às políticas públicas educacionais e parar com a química foi difícil, uma vez que sempre se entregou à área, inclusive, pesquisador nível 1 do CNPQ. Mas quando recebeu a notícia da medalha, sentiu que sua escolha não estava errada.

Medalha foi entregue durante a 45ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química (foto: divulgação/SBQ)

“Minha luta agora é como tornar esse país verdadeiramente independente por uma educação de qualidade para todos. E essa medalha representa a energia que todos nós estamos precisando, a esperança em um momento em que temos um governo que não olha para a educação, ciência e tecnologia com a prioridade que deveria receber. Mas juntos, comunidade científica, comunidade de química e todos que apostam em um país verdadeiramente sustentável, um país verdadeiramente soberano pela educação, ciência e tecnologia, a Medalha Simão Mathias representa um rastro de esperança muito importante. Sinto aqui meu saudoso amigo Ariano Suassuna: ‘não sou otimista, não sou pessimista, mas sou um realista esperançoso’”, completou Mozart Ramos.

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Redação revista Educação


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