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Estudo aponta ainda que 64% das startups com foco em educação mantiveram ou aumentaram o faturamento em 2020
Publicado em 01/07/2021
As edtechs crescem devido a expansão do ensino remoto. Hoje, o país possui 566 startups de educação ativas, número 26% maior do que o registrado em 2019, de acordo com dados divulgados este ano pelo Mapeamento Edtech 2020, desenvolvido pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB).
Segundo o estudo, enquanto diversos setores da economia foram gravemente impactados pela crise, 64% das startups com foco em educação mantiveram ou aumentaram o faturamento em 2020; 89% não realizaram cortes na folha de pagamento e 40% aumentaram o quadro de funcionários.
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Para o líder do comitê de educação da Abstartups, Léo Gmeiner, a capacidade de adaptação para atuar no cenário da pandemia tem sido fundamental para garantir uma educação a distância de qualidade, o que justifica o bom desempenho do setor no período. “A necessidade de as escolas migrarem o modelo de ensino presencial para o remoto destacou a importância da tecnologia e da inovação para os processos de ensino e aprendizagem. As edtechs conseguiram suprir um volume de demandas muito maior do que o previsto”, diz.
A publicação apontou, também, que apenas 13% das edtechs já negociaram com órgãos públicos e, entre as maiores dificuldades, as startups destacaram as informações sobre os editais de compra, excesso de burocracia e a falta de clareza nas comunicações.
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