NOTÍCIA
Com o objetivo de pensar, debater e abrir espaços, professor apresenta seus projetos e linhas de atuação
Publicado em 30/09/2019
A Editora Segmento acaba de ganhar um reforço de peso indiscutível na tarefa de definir suas ações estratégicas para os próximos anos. O professor, biólogo, oceanógrafo, consultor e gestor educacional Miguel Thompson acaba de assumir a presidência do Conselho Editorial do grupo, um dos mais importantes da área de comunicação educacional do país. A empresa tem em seu portfólio a revista e o portal Educação (www.revistaeducacao.com.br), entre outras publicações, plataformas e produtos ligados ao setor.
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Miguel Angelo Thompson Rios é bacharel e licenciado em ciências biológicas, mestre e doutor pelo Instituto Oceanográfico da USP, MBA em marketing de serviços pela FIA e professor do ensino básico por mais de três décadas. Em resumo, foi gerente de serviços pedagógicos e diretor de marketing e serviços da Editora Moderna, diretor executivo do Colégio Objetivo de Sorocaba (SP) e CEO do Instituto Singularidades entre 2014 e junho de 2019. Como consultor educacional, prestou serviços para o Ministério da Educação, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Pnud- Nações Unidas, Pearson Education e Gartner Consulting. Atualmente também é diretor acadêmico da Fundação Santillana Brasil.
Sobretudo, ele entra para o time da Segmento com disposição de criar uma forte relação entre os produtos da editora e novas tecnologias, manifestações culturais contemporâneas e projetos educacionais públicos e privados exitosos. “A Educação, criada em maio de 1997, tem 22 anos de prestação de bons serviços ao setor. O mesmo ocorre com os outros projetos da empresa. Respeitar esse histórico é fundamental, mas a ideia é colocar essas plataformas a serviço da apresentação e divulgação de projetos e iniciativas de sucesso na área”, propõe.
“Gestores educacionais e professores públicos e privados precisam conhecer, discutir e testar boas experiências educacionais, e a Segmento tem todas as condições de fazer essa ponte. Segmento, Educação e os outros produtos continuarão fiéis ao DNA, mas buscaremos a diversidade e identificar ideias e projetos educacionais originais. Poderemos ser o espaço para um grupo dizer a todos os outros: ‘olhem, isso é bom e pode funcionar perfeitamente aí com vocês.”
Aliás, o professor e pesquisador pretende atuar em três linhas básicas de ação. Sendo assim, a primeira é atrair, para a editora, intelectuais e pesquisadores que proponham, em artigos e entrevistas, novas práticas e caminhos para a gestão das escolas e salas de aula públicas e privadas.
“Neste momento, acho fundamental termos a colaboração de pensadores brasileiros. “Devemos entender e agir no mundo plural, mas precisamos também desenvolver uma boa educação com cara de Brasil. Temos educadores preparados e atualizados para isso. Nossa intenção é que eles colaborem se manifestando em nossas publicações.”
A segunda linha é a discussão sobre a busca de possibilidades didáticas e de gestão educacional a partir da nova realidade digital e das linguagens culturais contemporâneas. “Até que ponto a cultura digital pode transformar a educação dentro das salas de aula e a gestão fora delas? Como essas experiências podem ser testadas, aprovadas e divididas, sobretudo se pensarmos nas carências da educação pública brasileira? De que forma esses intercâmbios podem ser feitos? Vejo um espaço imenso nessa área para a Educação e as outras plataformas da Editora Segmento ajudarem no conhecimento de bons projetos e, ao mesmo tempo, se tornarem, elas próprias, ainda mais conhecidas”, acredita.
Como resultado, o terceiro eixo de ação tentará usar espaços dos veículos para propor a ligação dos processos educacionais com agentes da cultura infantojuvenil em outros campos, como cinema, teatro, produção de arte digital, meio ambiente e cultura da periferia. “Viram o que a molecada produziu dias atrás nos protestos ambientais? Fizeram um grande trabalho em várias cidades e pararam metrópoles no mundo inteiro. Não dá mais para pensar educação sem relacioná-la constante e intensamente com esses temas. E nem é possível definir políticas públicas de educação sem pesquisas e avaliações de realidades combinadas a esses pontos.”
De fato, as experiências e realizações de Thompson conferem autoridade às propostas. Em resumo, em sua trajetória, ele desenvolveu habilidades como implementar inovações, fazer análise sistêmica, inspirar grupos de trabalho e realizar processos de investigação, pesquisa e valorização de desejos e competências.
Não apenas, desenvolveu um trabalho de valorização da cultura histórica do Instituto Singularidades, da comunidade educativa e de suas práticas reconhecidamente de alta qualidade. A partir de uma forte estratégia de comunicação, ampliou o espaço de atuação do Singularidades, ecoando as inovações didáticas para diferentes partes do Brasil.
Nesse sentido, hoje o Instituto Singularidades é apontado como uma das principais faculdades de formação docente, gerando professores engajados em causas da educação brasileira, inovadores e autônomos. (EM)
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