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Grande Encontro da Educação

Neurocientista Fernando Louzada aponta contribuições da neurociência à educação

Coordenador do Laboratório de Cronobiologia Humana (Labcrono) da Universidade Federal do Paraná participou do Grande Encontro da Educação, realizado em São Paulo

Publicado em 30/08/2017

por Redação revista Educação

Fernando Louzada participou de painel sobre neurociência no Grande Encontro da Educação (Foto: Gustavo Morita)

Fernando Louzada participou de painel sobre neurociência no Grande Encontro da Educação (Foto: Gustavo Morita)

Descobertas recentes da neurociência podem ajudar a escola a repensar suas práticas, de acordo com o neurocientista Fernando Louzada, que atua como coordenador do Laboratório de Cronobiologia Humana (Labcrono) da Universidade Federal do Paraná. Em palestra durante o 3º Grande Encontro da Educação, realizado em São Paulo nos dias 28 e 29 de agosto, Louzada defendeu o diálogo entre as duas áreas – mas com cuidado para não confundi-las ou misturá-las, já que são muito diferentes.
Uma das descobertas apontadas pelo pesquisador diz respeito ao sono, muito importante para o processo de aprendizagem. “Escolas devem se preocupar com o sono também”, afirmou. Para garantir boas noites de sono aos alunos, o que contribui para a consolidação do que foi estudado, Louzada defende que as aulas não deveriam começar antes das 8h30.
O neurocientista também explicou que a repetição desempenha um papel importante na aprendizagem. “Precisamos perder o preconceito com a repetição. Quando o aluno repete várias vezes, aquilo é automatizado. Tem coisas que vale a pena repetir.”
A importância do diálogo entre neurociência e educação também foi levantada por gestores que assistiram à palestra. “Levar para a escola uma reflexão sobre como o cérebro aprende é um material riquíssimo para o professor que ensina e avalia”, defende Cláudia Iazzetta, coordenadora pedagógica do ensino fundamental 2 do Colégio Johan Gauss.  “Conhecendo melhor a neurociência, podemos fazer planejamentos de acordo com a faixa etária”, avalia Tânia Tagliari, coordenadora do período ampliado do Colégio Marista.

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Redação revista Educação


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