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Propósitos e inovação marcam prêmio Top Educação 2016

Conheça as empresas vencedoras da edição deste ano

Publicado em 17/10/2016

por Redação revista Educação

Monoar Rahman Rony | Pixaby

Monoar Rahman Rony | Pixaby

No início da década de 90, quando a internet comercial principiava a despontar nos Estados Unidos, as marcas de maior projeção entre aquelas ligadas ao novo meio eram o navegador Netscape e os portais AOL e Yahoo!. Hoje, passadas duas décadas e meia, os maiores players do mundo on-line – não só o americano, mas o mundial – são bem diferentes destes.
Ainda naquela primeira década, a livraria virtual Amazon começava a ganhar corpo e virou um fenômeno digno da atenção geral quando sua operação produziu um lucro de US$ 5 milhões no final de 2001. Um ano antes, o poderoso Yahoo! escolheu o Google como sua ferramenta de busca. Até então sem receita e modelo de negócio, o Google sabia ter nas mãos uma ferramenta poderosa, assentada em um algoritmo que potencializava as buscas num universo que prometia crescer em proporção geométrica, demandando filtros.
Pouco tempo antes, em 97, um consumidor insatisfeito com a lógica com que a rede de locadoras de vídeo Blockbuster operava teve um lampejo genial. Depois de pagar uma multa de US$ 40 por atrasos em uma locação, pensou em um novo negócio: o cliente encomendaria os filmes que quisesse via internet, os receberia pelo correio, pagando uma taxa fixa mensal. Mas só poderia pedir novos quando entregasse os antigos. Sem multa. Nascia assim o NetFlix. No final da década seguinte, atualizou o conceito de entrega, passando a fazê-lo via stream­ing, com o consumidor baixando de casa o que quisesse assistir.
Em 2005, garotos de uma universidade americana criavam uma nova ferramenta para comunicação pessoal em rede, o Facebook. Quatro anos depois, a rede social começava a tornar-se a nova forma de comunicação contemporânea.
Em todos esses casos, enquanto criavam-se novas e poderosíssimas marcas, outras conheciam o ocaso, revelando tempos de mudanças de uma rapidez inaudita. Nesta 11ª. edição do Prêmio Top Educação, no entanto, o número de marcas tradicionais que conseguiram permanecer relevantes é maior do que em outros segmentos. Sinal claro de duas coisas: primeiro, de que a educação, para ser significativa, pede uma atuação que tenha consistência de propósitos; segundo, que o segmento tem sabido absorver as mudanças desses tempos tão voláteis, unindo inovação aos propósitos.
Mais do que nunca, reconhecer aqueles que estão sendo bem-sucedidos nesse esforço, para desempenhar um papel de que o país precisa para crescer de forma mais justa, é imprescindível. Que continuem olhando para seus negócios sabendo que, nos tempos atuais, precisam gerar e trocar informações, integrar redes colaborativas, ouvir aqueles para quem querem produzir seus produtos e serviços e, sobretudo, ter visão de longo prazo.
No site do prêmio, você conhecerá as empresas mais reconhecidas do setor, aquelas que estão fazendo a diferença.

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Redação revista Educação


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