NOTÍCIA
Publicado em 21/09/2016
A fabricação de peças simples e bonitas em laboratórios de prototipagem, como chaveiros, pode fazer com que os estudantes mais se sintam atraídos mais pela utilidade do produto do que se engajem no processo. Por isso, é importante que os professores elaborem uma proposta pedagógica mais complexa do que a “recompensa” final.
Os educadores devem se preparar para lidar com o comportamento dos alunos nos FabLabs, ambientes que proporcionam forte envolvimento e novos níveis de excitação e frustração que não são normais na experiência escolar tradicional.
Os limites artificiais entre as disciplinas são reconfigurados nos laboratórios de prototipagem, e isso deve ser previsto pela equipe pedagógica para ser explorado em todo o seu potencial.
O aprendizado das disciplinas de Stem (Ciência, tecnologia, engenharias e matemática, na sigla em inglês, as disciplinas mais ligadas às ciências exatas) proporciona um ensino contextualizado e que permite a conexão a temas do mundo além dos muros da escola; ideias abstratas ganham significados mais concretos.
Intelectualização e reavaliação de práticas familiares em vez de substituição de práticas já existentes: os alunos levam suas experiências anteriores para o laboratório, e elas são ampliadas com a tecnologia e a matemática. A flexibilidade dos equipamentos no makerspace cria um ambiente que permite múltiplas formas de trabalho.
Fonte: “Digital fabrication and ‘making’ in education: The democratization of invention” (Fabricação digital e o ‘fazer’ na educação: A democratização da invenção, em tradução livre), de Paulo Blikstein
Iniciativas internacionais permitem contato prático com conhecimento
Fabricação digital e didática se unem por meio da tecnologia