NOTÍCIA
Em 10 de dezembro o documento da ONU que proclama pela liberdade, paz e justiça completa 70 anos
Publicado em 10/12/2018
O ano era 1948. O mundo ainda estava em tensão com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Líderes globais que buscavam impedir um novo Holocausto e demais atrocidades se reuniram na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Paris, em 10 de dezembro de 1948, e proclamaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) rumo à paz e inclusão.
A ONU informa em seu site que a versão final da Declaração foi apresentada à Assembleia Geral, em 9 de dezembro de 1948, por um descendente de negros escravizados, o delegado haitiano Emile Saint-Lot (1904-1976), o qual afirmou que o documento foi “o maior esforço já feito pela humanidade para dar à sociedade novas bases legais e morais”.
A DUDH são declarações de princípios contidos em 30 artigos que garantem que todo cidadão deve ter sua raça, cor, sexo, religião, nacionalidade, opinião e qualquer outra condição respeitada e garantida em todo o planeta, incluindo a liberdade de expressão. O documento fornece ainda bases de reflexões para a sociedade continuar a lutar pelo mínimo: meio ambiente e as mudanças climáticas, direito à vida, ao alimento, moradia e saúde e lembrar que milhões de pessoas ao redor do globo ainda têm seus direitos violados diariamente.
Artigo 18: Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Com uma defesa progressista já em 1948, hoje, 70 anos depois, todos esses princípios que lutam contra o racismo, a discriminação e intolerância, segundo os membros da ONU, permanecem entre os maiores desafios da atualidade em todas as regiões do mundo. E o ano é 2018.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento mais traduzido no mundo, totalizando 512 idiomas, de abkhaz a zulu. Todos os direitos defendidos compõem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que visa criar um mundo melhor até 2030, como erradicar a pobreza e desigualdade, lutar contra o desequilíbrio climático e a degradação ambiental, e implementação de mecanismos que criem prosperidade, paz e justiça.
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