NOTÍCIA
Assim como nos debates da ONU, jovens de escolas particulares de SP assumem posição de delegados e representam 193 Estados Membros da entidade
Mais de 250 estudantes, de 12 a 18 anos, de 12 escolas de todo o país protagonizaram, possivelmente, a maior Simulação da ONU de São Paulo em que se discutiu os perigos ligados à profissão de jornalismo. A iniciativa ocorreu de 7 a 9 de novembro, sendo a realização dos alunos da St. Nicholas School de Pinheiros, e intitulada MUNicks.
Cerca de 150 estudantes de escolas convidadas, como Beacon School, St. Paul’s School, St. Francis College, Escola Concept, BCB – The British College of Brazil, Avenues São Paulo, Chapel School, SENAC, ONG Nada é Impossível e Escola Americana de Campinas também participaram.
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Assim como nos debates da Organização das Nações Unidas, durante a Conferência os alunos assumem a posição de delegados. Respeitando códigos de conduta e vestimenta, eles representam 193 Estados Membros da ONU, atuam com diplomacia, trabalhando em conjunto para discutir assuntos urgentes sobre política e economia; elaboram resoluções criativas e inovadoras para os desafios do mundo em constante transformação, como a erradicação da pobreza, alterações climáticas, trabalho infantil, políticas de imigração e tráfico de drogas.
“Na St. Nicholas — e o MUNicks reforça a nossa missão — fomentamos a formação integral da próxima geração de líderes globais, possibilitando que nossos estudantes sejam jovens informados, solidários e com pensamento crítico, capazes de agir com responsabilidade”, afirma Renz Taverne, professor e mentor dos alunos que protagonizaram a iniciativa.

Assim como nos debates da Organização das Nações Unidas, durante a Conferência os alunos assumem a posição de delegados (Foto: Shutterstock)
Segundo Renz, a Simulação da ONU desenvolve ainda soft skills para compreensão de diferentes culturas e atuação de forma colaborativa e consciente para melhorar o mundo, tais como trabalho em equipe, resiliência, empatia, comunicação, ética e responsabilidade social. A Conferência também tem como objetivo incentivar trabalhos voluntários de impacto social.
“Além de enriquecer meu currículo, a Simulação da ONU também contribui para expandir meu vocabulário e conhecimentos em Geografia e História — áreas que me interessam para seguir a carreira em Relações Internacionais”, declara o estudante Lucca Bastos.
A formação em Relações Internacionais também está no radar de Muhle Kumalo, aluna do 11º ano e Secretária-Geral da conferência MUNicks do ano passado. “Para trilhar este caminho, a MUNicks tem impulsionado meu crescimento pessoal e ainda me auxiliado a desenvolver a comunicação e compreender mais profundamente sobre política e diplomacia.”
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