É professor de Língua Portuguesa e orientador educacional
Publicado em 08/10/2018
Orientador educacional, João Veigas, cria duas histórias rotineiras no cotidiano dos professores. Se atente às respostas, pois elas servem de orientação
— Professor, eu vou faltar no período de provas mensais. Tenho direito à reposição, né?
— Você vai faltar por quê?
— Por que eu tenho uma viagem com a família para o Exterior.
— Entendi. Olha, por mim não tem problema, mas não sei se a escola autoriza.
— Então, o senhor acha que eu farei a reposição?
— Olha, eu acho que não será possível. Como eu disse, a regra não é minha, é da escola e acho que não será possível, entende?
— Sim. Entendo. O senhor não faz parte dessa regra que nos impede de repor a prova quando desejamos.
— Querida, desculpe-me, mas essa roupa não está adequada para a sala de aula. Creio que você deva passar na Orientação para conversar.
— Por quê?
— Por que são regras do Colégio. A Direção e a Orientação limitaram um tipo de roupa que pode ser usada.
— Mas você acha mesmo que a roupa é inadequada? Eu pergunto porque é o senhor que está pedindo para que eu passe na Orientação.
— Não é que eu ache ou não ache. São regras do Colégio. Eu vi que sua roupa está enquadrada numa regra já estabelecida pela Escola. Converse lá com a Orientação.
— Então vou conversar com a “Escola”. Acho um absurdo uma regra dessas.