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Autor

Redação revista Educação

Publicado em 12/05/2025

Dicas para desconstruir a masculinidade tóxica

Libertar o masculino da cultura da opressão é também ampliar o espaço de liberdade e dignidade para mulheres, crianças e diversidades

Por Rubens Bollos* | Parte 2 – Artigo sobre masculinidade tóxica | Com o objetivo de estimular o debate e contribuir para a reconstrução da masculinidade em tempos desafiadores, apresento algumas sugestões práticas voltadas a pais, educadores, profissionais da saúde e à sociedade em geral. As diretrizes a seguir são inspiradas em experiências clínicas, pesquisas educacionais e práticas pedagógicas transformadoras, e buscam promover uma cultura mais afetiva, ética e responsável entre meninos e homens:

1. Educar para a escuta emocional

Incentivar meninos a nomear e expressar sentimentos desde a infância, inclusive a vergonha. Exemplo: criar momentos na rotina para perguntar ‘como você está se sentindo hoje?’ e validar a resposta com empatia. Incluir no dia a dia palavras como “conforto” e “desconforto” pode ser fundamental para orientar o eixo socioafetivo das crianças. Ao invés de focar apenas no “sentir-se bem” ou “sentir-se mal”, ensinar meninos e meninas a nomearem aquilo que os conforta ou os desconforta promove uma autorregulação mais refinada, empática e ética.

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2. Ensinar a lidar com desafios e frustrações

Educar meninos para superar obstáculos é tão importante quanto incentivá-los a sonhar. Perder faz parte do jogo. Vencer está relacionado a treino, disciplina e persistência. Aquilo que os pais facilitaram na infância agora precisa ser praticado pelo garoto. É fundamental encorajá-lo a aprender com seus próprios erros e escolhas. Exemplo: diante de uma nota baixa, dizer “Triste que tirou nota insuficiente. E agora, o que você pode aprimorar?”. Mostrar que há um tempo para os processos e que atalhos não sustentam conquistas duradouras. 

Pais presentes são aqueles que testemunham a transformação do estilo dos filhos, reconhecendo traços herdados, mas respeitando suas singularidades. O autorrespeito e o autocuidado começam na forma como pais e educadores acolhem as diferenças de seus filhos. Lembrar que o filho mais velho muitas vezes sofre mais com as expectativas e que, no caso de filhos únicos, é importante buscar outras referências e apoios. 

Exigências e facilitações excessivas podem gerar transtornos emocionais e dificuldades de autonomia. Nesses momentos, é útil dizer: “Já vivi algo parecido quando tinha sua idade. E posso te ajudar. Vamos rever juntos o que aconteceu?” — legitimando o sentimento do filho como algo válido e importante, e mostrando que pais e educadores também passaram por experiências semelhantes. 

Esse tipo de testemunho humano aproxima gerações e reforça a confiança para lidar com as dificuldades da vida, além de apoiar o raciocínio como base para o desenvolvimento da consciência e da capacidade de planejamento. É importante lembrar que o cérebro humano ainda está em processo de maturação até, pelo menos, os 21 anos, e que decisões plenamente conscientes e equilibradas requerem apoio reflexivo. 

Pais e educadores podem atuar como mentores, oferecendo presença e escuta. Uma dica valiosa: pergunte a si mesmo — o que você gostaria que seus pais tivessem lhe dito ou perguntado diante de uma situação parecida? Exemplo: “Essa situação te trouxe conforto ou desconforto? Vamos entender juntos o porquê disso?”.

3. Valorizar o cuidado como virtude

Ensinar que cuidar, proteger e acolher são expressões legítimas de força, virtudes que se contrapõem ao ideal tradicional de virilidade, muitas vezes associado à dureza, ao controle e à negação do afeto. Exemplo: incentivar meninos a cuidar de um animal de estimação, ajudar a consolar um amigo ou participar das tarefas domésticas com orgulho. 

Educar para a virtude do cuidado significa também valorizar histórias, enredos e mitos que tragam exemplos positivos de generosidade, compaixão e responsabilidade. O uso da obra O Livro das Virtudes, organizada por William J. Bennett — disponível em português no Brasil pela Editora Nova Fronteira —, por exemplo, que contém histórias que abordam diferentes qualidades humanas, pode ser um instrumento precioso para cultivar valores em conjunto com crianças e adolescentes, fortalecendo o vínculo e promovendo a construção de uma ética compartilhada. As palavras curam.

masculinidade tóxica

Foto: Shutterstock

4. Modelar respeito em palavras e ações

O que adultos fazem no dia a dia molda silenciosamente a cultura afetiva das crianças. Exemplo: pais e professores que pedem desculpas quando erram mostram que respeito e humildade caminham juntos. Tais falas devem ser corrigidas com firmeza e empatia. Exemplos de intervenções: “Evite usar termos que desrespeitem o outro, vamos buscar formas mais respeitosas de nos referir às pessoas”; “Essa palavra perpetua preconceitos e pode machucar. Que tal pensarmos juntos em como podemos nos expressar melhor?”. 

Situações comuns também merecem atenção, como quando pais e mães se agridem verbalmente na frente das crianças, promovendo um ambiente de medo e insegurança; ou quando pais separados usam os filhos como intermediários, criando um campo de alienação parental. 

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Outro exemplo ocorre em ambientes escolares ou esportivos, como quando um professor menospreza a conduta de um colega diante de alunos ou quando jogadores não respeitam a ética do jogo, lesando adversários intencionalmente. Esses comportamentos deseducam e precisam ser corrigidos com ética, firmeza e responsabilidade compartilhada.

5. Combater o machismo cotidiano

Corrigir piadas, estereótipos e comportamentos tóxicos mesmo em situações consideradas “normais”. Exemplo: reagir a comentários como “isso é coisa de menina”, piadas homofóbicas ou expressões misóginas como “menina galinha” ou “fácil” com um diálogo respeitoso sobre dignidade, empatia e responsabilidade. 

Também é importante intervir diante de expressões machistas e homofóbicas, como “isso é coisa de veado”, “homem não chora”, “essa menina é rodada” ou “fulano virou mulherzinha”. Educadores podem dizer: “Essa fala desrespeita e diminui o outro. Vamos refletir sobre o que ela realmente significa e que tipo de ambiente queremos construir juntos?”. Um exemplo concreto: em uma escola, um professor interveio após um aluno rir de outro por chorar ao perder um jogo. Ele disse: “Chorar mostra que você se importou. Isso é sinal de força, não de fraqueza.” A turma silenciou — e, pela primeira vez, outros alunos compartilharam sentimentos parecidos. Esse tipo de intervenção transforma o ambiente e planta novas referências afetivas e éticas.

6. Oferecer limites com presença

Um “não” dito com firmeza e empatia educa mais do que permissividade ou autoritarismo. Por exemplo, em vez de dizer “Você não pode usar o celular agora!”, experimente dizer “Eu entendo que você gosta das telas, mas agora é hora do nosso jantar juntos. Vamos combinar um horário fixo para isso depois? Sua presença para mim é fundamental e este é o nosso momento”. 

Essa abordagem combina escuta, clareza e contorno afetivo. O livro Comunicação Não Violenta, de Marshall Rosenberg — publicado no Brasil pela Editora Ágora —, pode inspirar. E se autorregular com autonomia afetiva e ética — como um pai que, ao impor limites com firmeza, o faz com afeto, acolhendo a frustração do filho e explicando suas razões com empatia — é um caminho possível.

7. Promover exemplos de masculinidade saudável

Apresentar referências de homens afetivos, éticos e responsáveis, reais ou literários. Exemplo: ler juntos biografias de homens como Nelson Mandela (África do Sul), Mahatma Gandhi (Índia), Chico Mendes (Brasil), Martin Luther King Jr. (EUA), Francisco de Assis (Itália) e Viktor Frankl (Áustria), cujas obras e biografias também evocam valores de afeto e inclusão. 

Também vale explorar personagens literários que valorizem o afeto e a escuta, como Oliver Twist (1867), personagem de Charles Dickens, publicado no Brasil por diversas editoras e Meu Pé de Laranja Lima (1968), de José Mauro de Vasconcelos, da Editora Melhoramentos, que representam a sensibilidade e a compaixão em meio a adversidades. 

Referências masculinas e autoridades amadas podem estar também em líderes comunitários, professores, treinadores ou figuras esportivas que integrem características como coragem com compaixão, autoridade com escuta, e presença com ética.

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8. Incentivar vínculos diversos

Apoiar amizades, mentorias e grupos onde meninos possam se conectar de forma afetiva, sem rivalidade destrutiva. Exemplo: participar de rodas de conversa na escola ou em grupos comunitários onde meninos possam expressar dúvidas, medos e sonhos, fortalecer vínculos em seu território, compreender e respeitar regras de convivência, aprender a diferenciar privacidade de vigilância. 

Aqui também é importante apoiar para que filhos tenham sua comunidade in loco — seja em casa, no prédio ou no espaço social de moradia. Os pais podem indicar quais são as regras de convivência e os limites de tolerância esperados. Sessões em casa de filmes ou séries são bem-vindas, mas devem vir acompanhadas de orientações claras: isso pode, isso não pode. É essencial que o ambiente se autorregule sem bisbilhotices ou invasões. Vigilância não é espionagem — é cuidado com ética e presença.

9. Fomentar o pensamento crítico sobre mídias e redes

Ajudar a interpretar criticamente conteúdos que reforçam misoginia, violência ou culto à força bruta. Exemplo: assistir a vídeos ou filmes juntos e conversar sobre os comportamentos apresentados pelos personagens. Refletir sobre como diferentes plataformas (como YouTube, TikTok, Discord) moldam a percepção dos jovens e podem influenciar seus comportamentos e crenças. A ausência de regulação e a dificuldade de acesso dos pais a esses ambientes tornam o acompanhamento essencial. 

Também é necessário orientar os filhos sobre como interpretar criticamente notícias recebidas por aplicativos de mensagens, como os grupos de WhatsApp escolares. Sugerir que, diante de conteúdos impactantes ou virais, façam perguntas como: ‘O que aconteceu?’, ‘O que você sabe sobre isso?’, ‘Qual é o fato?’ e ‘O que não foi dito?’. 

Estimular esse tipo de reflexão ajuda a desenvolver pensamento crítico e evita que desinformações se espalhem ou gerem angústia desnecessária. Após essa averiguação, os pais podem então dialogar sobre os conteúdos, expressando seus pensamentos com base em dados e escuta empática. E estarão educando para uma relação pacifista e sem polarização ou radicalização, estimulando o diálogo como ferramenta de convivência e a empatia como ponte entre diferenças.

10. Reconhecer e acolher fragilidades

Validar momentos de dor, medo e insegurança ajuda a construir uma resiliência verdadeira e humana. Ensinar que fragilidade não é fraqueza, e que vulnerabilidade não é incompetência, é essencial para uma educação emocional sólida. Emoções como angústia são indicadores de processos internos — não verdades absolutas. Por isso, é a pergunta que sustenta o raciocínio e a consciência, não a resposta imediata. 

A inteligência emocional, como nos ensina Antonio Damasio, está enraizada em nossas emoções corporais [14]. A autoconsciência não é possível sem a experiência vivida do corpo. Ensinar aos jovens que sensações físicas como taquicardia, náusea, tremores, suor nas mãos, frio, medo ou nó na garganta são respostas passageiras — e não ameaças permanentes — ajuda a construir uma escuta interior mais madura. Depois da sensação, surge o sentimento: tristeza, alegria, medo. E, com ele, a consciência do que é preciso lidar. A pergunta que ajuda o jovem a pensar é sempre: qual é o risco? O que posso aprender com isso? O que esta discussão me ensinou? O que pode iluminar minha compreensão? O caos, a dor e a sombra passam. O que fica é a consciência expandida e fortalecida.

11. A importância da escuta ativa

A ajuda, nesses momentos, está em ouvir e, principalmente, estar presente! Se não souber o que dizer, apenas escute. E, se possível, conduza pela pergunta: “O que você está sentindo? Consegue colocar em palavras?”. Aproxime-se com cuidado: “Vou me aproximar, tudo bem? Vamos respirar juntos?”. Oferecer um copo d’água, legitimar a dor — “Fiquei triste com isso também” —, são formas concretas de presença afetiva. 

É importante ajudar pais e tutores a lidar com o estresse agudo sem fazer dele uma grandeza, mas reconhecendo sua importância na formação emocional e no amadurecimento. E também amigos e amigas, colegas e o entorno. Sofrimento sem acolhimento transforma-se em trauma, exclusão e muito da radicalização iniciam aqui. Educar para a escuta é também ensinar que a ansiedade está em querer resolver tudo imediatamente, enquanto a consciência se constrói na reflexão partilhada.

12. Atividades coletivas como suporte afetivo e ético

Nem todas as famílias conseguem oferecer, dentro de casa, figuras paternas presentes e afetivas. Nessas situações, é possível buscar apoio externo que sustente a construção de uma masculinidade saudável. Práticas como escotismo, esportes coletivos (futebol, vôlei, judô), atividades orientais (aikido, capoeira, meditação) e a presença de mestres, técnicos, professores ou treinadores representam a autoridade respeitada e amada que orienta com firmeza e empatia. 

Esses vínculos promovem o sentimento de pertencimento, disciplina, valores coletivos e a compreensão de que todos ocupam papéis essenciais — ora na linha de frente, ora no banco de reserva, ora no apoio ao grupo. Trabalhar em equipe, aprender a ganhar e a perder com dignidade, sustentar o outro na dificuldade e compartilhar responsabilidades são aprendizados que formam homens mais éticos e afetivos.

13. Corpo e autoestima: o culto da imagem e seus efeitos na masculinidade

A busca por um corpo idealizado — músculos definidos, proporções ‘perfeitas’, ausência de gordura — tem se tornado um dos pilares silenciosos da masculinidade tóxica contemporânea. Meninos e adolescentes, cada vez mais cedo, são expostos a modelos estéticos irreais que circulam em redes sociais, academias, jogos eletrônicos e nos corpos midiáticos de influenciadores e jogadores. 

Essa estética do desempenho físico ultrapassa a própria cronobiologia do corpo e o tempo natural de amadurecimento. Em nome de parecer viril, muitos recorrem ao uso precoce de suplementos, hormônios, dietas extremas ou práticas de treino exaustivas. Vale refletir também sobre como tratamos os “miúdos, pequenos, baixinhos, gordinhos” nos estádios, nos vestiários, nas academias ou mesmo nas escolas. Ridicularizações, apelidos cruéis e exigências estéticas precoces impactam negativamente a autoestima e a construção da identidade corporal dos meninos. 

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Exemplo: pais e educadores que dizem “você precisa malhar para não ficar para trás” ou “ninguém vai olhar para você assim”, “se te baterem, revide”, reforçam padrões de autoimagem prejudiciais e condicionam o valor pessoal ao desempenho estético e da força bruta. O corpo, no entanto, não é apenas biologia — é também espaço de simbolismo, afeto e pertencimento.

Respeitar os diferentes tempos corporais e ensinar que o valor de uma pessoa não está no formato do seu corpo, mas na sua ética, sensibilidade e atitude, é educar para a inclusão e a diversidade. Também é cuidar da saúde mental dos que se sentem “fora da curva” — os que correm mais devagar, os que não performam, os que não se encaixam no padrão. São esses, muitas vezes, os que mais sofrem e que mais precisam de acolhimento e escuta segura. Cultivar a diversidade corporal é também inspirar a empatia.

14. Buscar apoio profissional quando necessário

Psicólogos, educadores, terapeutas e outros profissionais podem apoiar processos educativos mais saudáveis. Exemplo: Procurar um terapeuta ao notar mudanças de comportamento como isolamento, agressividade ou tristeza prolongada. A prevenção do sofrimento masculino passa pelo reconhecimento da dor e pela disponibilidade para acolhê-la com maturidade e escuta. E isto é do Humano.

Gênero, polarização e os efeitos da divergência educacional: o que ainda precisamos refletir? 

Embora este artigo tenha como foco a masculinidade tóxica, é importante reconhecer que a polarização entre os gêneros na adolescência também influencia a construção social da masculinidade. 

Dados recentes apontam que meninas têm se envolvido mais em pautas progressistas e inclusivas, à esquerda, enquanto meninos demonstram maior tendência à radicalização em discursos de extrema direita e mais conservadores. Essa clivagem, observada já na adolescência, tende a se acirrar na vida adulta, com implicações nas formas de engajamento político, consumo de mídia e as visões sobre justiça social e relacionamentos afetivos.

Jonathan Haidt, no livro A Geração Ansiosa, best-seller mundial, argumenta que o aumento da ansiedade entre meninas está ligado à exposição precoce às redes sociais e ao excesso de proteção parental. No entanto, sua análise concentra-se quase exclusivamente nas meninas, negligenciando a experiência dos meninos. Nestes, os sintomas tendem a se manifestar de forma diferente — por meio de comportamentos agressivos, impulsividade e retraimento emocional.

Assim, enquanto as meninas são vistas como frágeis e vulneráveis, os meninos seguem invisibilizados em seu sofrimento, o que também impacta profundamente as dinâmicas das relações de gênero contemporâneas [15].

Esse afastamento entre os gêneros — entre o sensível e o racional, entre o cuidar e o dominar — reflete uma crise mais ampla: a ausência de modelos relacionais integradores, que cultivem respeito mútuo e escuta ativa e recíproca. Em vez de trincheiras simbólicas, é necessário construir pontes. Educar para o afeto é, também, educar para a democracia.

E como homem — pai, esposo, filho, médico — deixo minha mensagem final: não se trata de substituir uma masculinidade por outra, mas de libertá-la e evolui-la. Libertar o homem da vergonha de sentir é abrir caminho para uma nova cultura: do cuidado, da escuta e da responsabilidade. 

Libertar o masculino da cultura da opressão é também ampliar o espaço de liberdade e dignidade para mulheres, crianças e diversidades. Precisamos de homens faróis, não muros. Presenças firmes, não domínios frios. E isso não é uma tarefa para o futuro. É para hoje. É para todos nós. 

Que tipo de referência masculina o mundo precisa que eu seja — e que tipo de mundo quero ajudar a formar com a minha presença?

*Rubens Harb Bollos é médico, mentor e palestrante. É mestre e doutor (Ph.D) em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Pós-Doutorado em Biologia do Desenvolvimento (USP/ICB). É também counsellor biográfico formado pela E.L. Estudos Biográficos/General Anthroposofical Section (Suiça) e em Transformação de Conflitos, pela Cátedra para Estudos de Paz da UNESCO (Innsbruck University, Austria). É analista reichiano clínico-corporal pelo IBAR/SIAR (Itália) e professor convidado da Fundação Dom Cabral. Presidente-fundador da Associação Brasileira de Medicina Personalizada e de Precisão.

Referências:

[1] Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022. São Paulo: FBSP, 2022. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/06/anuario-2022.pdf.

[2] Dannemann, M., Prüfer, K., & Kelso, J. (2017). Functional implications of Neandertal introgression in modern humans. Genome Biology, 18, 61. https://doi.org/10.1186/s13059-017-1181-7

[3] Prüfer, K. et al. (2014). The complete genome sequence of a Neanderthal from the Altai Mountains. Nature, 505, 43–49. doi:10.1038/nature12886

[4] Rhee, S. H., & Waldman, I. D. (2002). Genetic and environmental influences on antisocial behavior: A meta-analysis of twin and adoption studies. Psychological Bulletin, 128(3), 490–529. https://doi.org/10.1037/0033-2909.128.3.490

[5] Ingalhalikar, M. et al. (2014). Sex differences in the structural connectome of the human brain. Proceedings of the National Academy of Sciences, 111(2), 823–828. https://doi.org/10.1073/pnas.1316909110

[6] Carvalho Fernando, C. A., & McEwen, B. S. (2021). Toxic stress and social inequalities: The neurobiology of health disparities in adolescence. Nature Reviews Neuroscience, 22(9), 595–610. DOI: 10.1038/s41583-021-00473-0

[7] Children’s Commissioner for England. (2023). Pornography and Young People: Understanding the Impact. Relatório técnico. Disponível em: https://www.childrenscommissioner.gov.uk

[8] Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). (2023). Pesquisa TIC Kids Online Brasil 2023. São Paulo: CGI.br. Disponível em: https://cetic.br/pesquisa/kids-online

[9] Dawkins, R. (1976). O Gene Egoísta. Oxford University Press.

[10] Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023. São Paulo: FBSP, 2023. Disponível em: https://forumseguranca.org.br

[11] Ministério da Saúde / DATASUS (2023). Sistema de Informação sobre Mortalidade – Brasil, 2023. https://datasus.saude.gov.br

[12] ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais no Brasil – 2023. Brasília: ANTRA, 2024. Disponível em: https://antrabrasil.org

[13] Pollack, W. (2000). Meninos de Verdade.  Editora Alegro.

[14] Damasio, A. (1994). O Erro de Descartes: Emoção, Razão e o Cérebro Humano. São Paulo: Companhia das Letras.

[15] Jonathan Haidt. (2023). A Geração Ansiosa. São Paulo: Companhia das Letras.

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