NOTÍCIA
Em um mundo impactado pela inteligência artificial, abordagens educacionais que ensinem o jovem a pensar são essenciais
Por Nave à Vela: Nos últimos anos, a tecnologia tem transformado o dia a dia das pessoas, e com a educação não é diferente. A inteligência artificial (IA), por exemplo, está entre as ferramentas que mais impactam o processo de ensino e aprendizagem no ambiente escolar. Nesse contexto, é preciso educar os jovens para que eles não apenas absorvam as informações, mas que sejam críticos e saibam lidar com os novos cenários, tecnologias e desafios que estão por vir.
De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), sete em cada 10 estudantes já utilizam IA em suas rotinas de estudo. Essas ferramentas permitem que os alunos aprendam de forma personalizada, ajustando o conteúdo conforme suas necessidades.
No entanto, o uso excessivo da IA pode desestimular habilidades importantes, como a criatividade, a resolução de problemas e o pensamento complexo. Em vez de depender unicamente de respostas automáticas, os estudantes precisam desenvolver competências cognitivas importantes, como a intenção criativa e a construção colaborativa.
“A IA abre novas possiblidades para a educação, mas podemos enxergá-la como um recurso, não a resolução do problema de fato. É como uma calculadora, ela faz uma conta de matemática mais rápido, mas a capacidade de raciocinar, resolver o problema e pensar na solução é do aluno. E é isso que temos que focar em sala de aula”, destaca Felipe Abbes Clapes Margall gerente educacional do Nave à Vela, solução educacional da ArcoPlus referência em educação tecnológica.
Outro aspecto importante é a educação midiática, que capacita os alunos a analisar, avaliar e interpretar dados de forma crítica. Diante da rápida disseminação de conteúdos, especialmente nas redes sociais, é essencial que os jovens aprendam a identificar fake news, interpretar dados com rigor e compreender o impacto da mídia em suas vidas.
Dessa forma, a educação midiática torna-se indispensável para formar cidadãos críticos em um mundo saturado de informações, e sua integração com a educação tecnológica prepara os estudantes para contribuir de maneira significativa em uma sociedade digital.
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Incluir a educação tecnológica no currículo escolar vai além do simples uso de ferramentas digitais; trata-se de formar cidadãos críticos, conscientes e preparados para enfrentar os desafios de um mundo em constante transformação.
“Promover a cultura de inovação nas escolas é essencial para garantir que o ambiente de aprendizagem acompanhe as transformações tecnológicas. Isso significa criar espaços onde a criatividade, a colaboração e o pensamento crítico sejam estimulados. A inovação não se limita ao uso das tecnologias, mas envolve também adotar metodologias ativas que engajem os alunos, incentivando a resolução de problemas reais e a experimentação.” completa Felipe Margall.
Projetos inovadores preparam os alunos para o futuro, promovendo um ensino dinâmico e conectado às demandas do mercado de trabalho e da sociedade. Nesse contexto, iniciativas como o Nave à Vela são exemplos concretos de como a inovação pode ser aplicada no dia a dia escolar.
O Nave é uma solução educacional que integra a inovação ao processo de ensino de maneira prática. Ele estimula o desenvolvimento de competências fundamentais, como criatividade, pensamento crítico e trabalho em equipe, ao mesmo tempo que utiliza recursos avançados como a programação, a fabricação digital e manual, além de atividades práticas, para enriquecer a experiência educacional.
Por meio de uma abordagem voltada para a experimentação, o Nave à Vela transforma as escolas em espaços de inovação, incentivando tanto professores quanto alunos e famílias a explorar novas formas de aprender. Além disso, o projeto fortalece a cultura de inovação dentro das instituições de ensino, preparando os jovens para enfrentarem os desafios do futuro com confiança e protagonismo.
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