NOTÍCIA
Para além da continuidade do protagonismo do estudante no processo de aprendizagem, a escola também precisa ficar atenta para as atividades colaborativas que, possivelmente, se enfraqueceram durante os primeiros anos de pandemia. É o que pontua a pedagoga Alessandra Medeiros, gerente de formação educacional da […]
Publicado em 09/05/2022
Para além da continuidade do protagonismo do estudante no processo de aprendizagem, a escola também precisa ficar atenta para as atividades colaborativas que, possivelmente, se enfraqueceram durante os primeiros anos de pandemia. É o que pontua a pedagoga Alessandra Medeiros, gerente de formação educacional da International School e pós-graduanda em educação bilíngue e cognição.
Confira a entrevista com a educadora que tem mais de 20 anos de experiência na educação.
Algumas escolas já têm desenvolvido ações para apoiar sua comunidade, principalmente para auxiliar alunos no processo de ressocialização, além de promover momentos entre as famílias e profissionais de saúde, por exemplo, psicólogos e/ou psicopedagogos.
Acredito que seja necessária a retomada das atividades colaborativas entre os alunos. O compartilhamento e a interação são essenciais para o processo de aprendizagem das crianças e, em alguns casos, notamos que os alunos ainda não retomaram atividades com esse propósito da forma que realizavam anteriormente.
Quanto a continuidade de algumas experiências, gostaria de abordar a questão do maior desenvolvimento da autonomia dos alunos, que ocorreu durante os últimos dois anos com o ensino remoto e, com isso, mostrou-se também que a aprendizagem pode e deve ocorrer além da sala de aula. É claro que ambos precisam ser aperfeiçoados e entendidos como oportunidades de desenvolvimento e implementados por meio de atividades que permitam que os alunos também se tornem protagonistas de sua trilha de aprendizagem na sala de aula física ou em outros ambientes.
Outras questões que devem ser mantidas referem-se ao uso de tecnologia com intencionalidade pedagógica e o contínuo desenvolvimento das competências de letramento digital, as diferentes formas de interação digital e presencial, o engajamento alcançado com as famílias e, muito importante, os diferentes formatos utilizados para a formação de professores. E claro, é necessário mencionar as boas práticas e experiências de boa saúde mental que escolas iniciaram ou ampliaram.
O principal benefício da gamificação é a assimilação de conteúdo, sem dúvidas. Quando o estudante é o protagonista do próprio conhecimento, com o despertar do prazer em aprender, a aquisição ocorre de forma natural e o aprofundamento nos temas de forma orgânica.
Além disso, há também o desenvolvimento de habilidades socioemocionais que são muito importantes para o cidadão do século 21. Nos materiais da International School, a gamificação aparece principalmente nas propostas de projetos relacionadas as ferramentas tecnológicas, digitais ou não, com o auxílio da nossa plataforma de aprendizado digital, o Portal do Aluno. Nossas propostas estimulam o trabalho em equipe, o desenvolvimento da habilidade analítica e da comunicação, e abrem espaço para a transversalidade e a multidisciplinaridade.
Importante essa temática ter sido levantada, pois a International School sempre considerou de grande importância incluir nos materiais elementos que pudessem torná-los mais inclusivos, além de abordar assuntos atuais e relevantes para formar os alunos como cidadãos para o mundo fazendo-os refletir sobre as temáticas e levantar questionamentos / hipóteses e depois, por meio de pesquisa, conferir a aplicação da produção de conhecimento No caso da diversidade, por exemplo, esse tema está presente nos materiais de todas as faixas etárias, sempre respeitando o desenvolvimento cognitivo de cada fase. Desde aulas sobre os temas, até a identificação dos nossos estudantes com os nossos personagens, que são únicos e diversos.
Como acreditamos no ensino espiralado, questões ambientais e sustentabilidade aparecem de forma regular, sempre expondo pontos de atenção sobre o tema e buscando formas significativas de propor mudanças.
A solução bilíngue da International School busca o desenvolvimento holístico dos estudantes, para que sejam cidadãos conscientes e que atuem de forma ativa nas questões de sociedade e cidadania.
O conteúdo da Coleção Hybrid Edition permite ao aluno desenvolver autonomia e ser protagonista e agente de seu próprio processo de ensino-aprendizagem. Aulas com mediação direta do professor se alternam com aulas nas quais o aluno é estimulado a agir independentemente, ou com a mínima orientação do professor. Com atividades simples e objetivas, que fomentam a curiosidade e desenvolvem competências digitais, o estudante é incentivado a buscar informações sobre o tema proposto, de modo a construir uma visão individualizada sobre um tópico, a ser discutida com seus colegas de classe e professor(a) quando no momento presencial. Esse modelo traz pertencimento e reforça o pilar “aprender a aprender” na aquisição de língua e conteúdo.
Obs.: A Educação fará uma cobertura especial durante toda a Bett Brasil 2022. Nos acompanhe por aqui e em nossas redes sociais.
O papel da escola para além do conteúdo