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Atividade acontece em 30 de novembro, em SP. Público da Educação tem 50% de desconto. Saiba mais e se inscreva
Publicado em 08/11/2019
A ‘Comunidade reinventando a educação’ (Core) convida educadores e pesquisadores a mergulharem no mundo interno de seus processos neurais e emocionais por meio do curso Neuroaprendizagem na prática, com o professor e doutorando em Neurociência Alexandre Rodrigues. A atividade acontecerá em 30 de novembro, das 8h às 18h, na região central da capital paulista.
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A aula orientará os participantes a compreenderem os processos de aprendizagem e, com isso, desenvolver dinâmicas em sala mais “assertivas”, mas também – e antes de tudo – fazer o público se autoconhecer.
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Apoiado na neurociência e na psicologia, Alexandre defende que é necessário estar claro para o professor e aluno, por exemplo, os benefícios da aprendizagem para si próprio, pois é essa compreensão que desenvolverá estímulos para aprender.
“Seres humanos são influenciados, entre outros requisitos, por planos futuros, ou seja, se o aprendizado trouxer uma solução a alguém e, esta solução se tornar mais clara, possivelmente o envolvimento deste aluno /colaborador será maior no tipo de informação que estamos dispostos a absorver. Portanto, simplesmente “passar” conteúdo, sem buscar meios de apresentar uma solução relevante, provavelmente será menos considerado e, consequentemente menos aprendido”, alerta o doutorando, que complementa: “ em nossos encontros apresentaremos diversos meios de como buscar e reter a atenção de nosso público foco, exercitando esta reflexão em um segundo momento”.
Alexandre resume parte de seus ensinamentos em uma Tríade da ação — objetivo, benefício e estímulo — que traz a seguinte reflexão: por que alguém faria o que você quer sem motivos para isso?
Acompanhe o trabalho de Alexandre no Instagram (@neuroexpert).
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A ‘Comunidade reinventando a educação’ realiza ações de trocas de saberes para disseminar na sociedade essa reinvenção que carrega em seu nome. Ajudar a população a compreender melhor o seu sentimento e até mesmo o que e como se aprende também é um dos objetivos.
“A ideia é trabalhar com o conhecimento que nos faz constituir como pessoa, para assim mudar o nosso paradigma de aprendizagem. Para nos desenvolvermos como seres humanos, primeiro precisamos aprender com nós mesmos”, afirma a presidente da Comunidade, Irene Reis, ao defender a importância do curso de neuroaprendizagem.
Irene critica que os cidadãos buscam sempre querer entender o que está fora. A escola, por exemplo, se preocupa em ensinar ciência e história, mas esquece do indivíduo.
Contudo, o modo de vida das comunidades tradicionais como dos povos indígenas está muito pautado em sua identidade, no seu eu. Atualmente, muitas escolas em aldeias primeiro ensinam a língua tradicional e seus costumes ancestrais para depois apresentar o mundo externo.
“Nós precisamos voltar para essa origem tribal para encontrarmos nossos propósitos e valores em comum. Afinal, antes de sair para o mundo você precisa entender sua origem”, desabafa a presidente.
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