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Edição 256

Curiosidades da educação na Estônia

Terceiro melhor ensino do mundo, segundo dados do Pisa, educação na Estônia chama atenção

Publicado em 25/03/2019

por Redação revista Educação

Mesmo sendo um dos países mais pobres da União Europeia, a Estônia tem o melhor ensino educacional europeu e está na terceira posição na classificação mundial, segundo relatório do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), realizado pela OCDE. Com uma população que não chega a dois milhões de habitantes – o que equivale a 10% da população de São Paulo – a educação é gratuita e universal. Além disso, os professores e escolas possuem muita autonomia, como por exemplo, definirem se darão provas ou não.

Essa educação de equidade faz com que as escolas públicas sejam de alta qualidade e que o ensino educacional do país abrace todos os tipos de alunos, independentemente de sua posição social e cultural.

Desde 1996, o país possui um currículo nacional que todas as escolas seguem (com suas devidas liberdades), como desenvolver no aluno o espírito de empreendedorismo e valores éticos, algo que no Brasil começa a se concretizar com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que começará definitivamente a ser aplicada nas escolas em 2020.

As crianças com dificuldade de aprendizagem recebem em todas as escolas apoio de psicopedagogos, psicólogos e professores particulares. No Pisa, 43% dos alunos da Estônia da rede pública tiveram bons resultados escolares, colocando-a entre os mais bem-sucedidos também nesse perfil.

É claro que entre o Brasil e o pequeno país europeu as discrepâncias são inúmeras, indo do tamanho territorial a contextos políticos. Mas o fato é que mesmo com uma população muito menor que a brasileira, o governo estoniano investe mais na educação. Só para efeitos de comparação, na educação básica, o investimento anual, por aluno, chega a   R$ 26 mil (na União Europeia a média é de   R$ 37 mil). Já no Brasil o investimento é de  R$ 6,6 mil por estudante.

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Redação revista Educação


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